Cotidiano

Exército doa combustível para Corpo de Bombeiros

Cerca de 500 litros de diesel foram doados pela 1ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército para as viaturas do Corpo de Bombeiros que estavam desabastecidas

Para evitar a interrupção dos atendimentos realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR), cerca de 500 litros de diesel foram doados pela 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª BgdInfSl) do Exército para as viaturas do Corpo de Bombeiros. Sobre o caso, a Assessoria de Comunicação do Exército confirmou que a doação foi realizada para apoiar as atividades dos Bombeiros.

“Dentro do espírito de cooperação que existe entre as instituições, a 1ª Brigada repassou 500 litros de óleo diesel na manhã deste sábado para as viaturas do Corpo de Bombeiros”, justificou em nota.

Na semana passada, a Folha noticiou que o CBM havia começado a priorizar atendimentos em razão do desabastecimento das viaturas, conforme denúncia feita por militares da instituição. Um deles explicou que o motivo da falta de combustível seria o bloqueio do cartão de abastecimento do Governo do Estado, que já dura quatro meses.

O comandante do corpo de bombeiros Doriedson Ribeiro enfatizou que estava buscando alternativas para não prejudicar os atendimentos à população, e que uma dessas alternativas seria conseguir empréstimos de combustível de outros órgãos. “O trabalho está sendo feito, mas estamos precisando priorizar os atendimentos enquanto a situação não se normaliza”, justificou. Ele destacou não existir racionamento de combustível, mas que o atendimento só estava sendo realizado para emergências.

“Existem algumas demandas que não há como serem feitas, portanto o foco será voltado a questões emergenciais. Não iremos desperdiçar o diesel em atendimentos que não sejam prioritários”, relatou.

GOVERNO – A reportagem entrou em contato com o Governo para saber quando a situação de abastecimento do Corpo de Bombeiros seria normalizada. Em nota, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), informou que a prioridade é efetuar pagamento de salário do funcionalismo público, assegurado por meio de decisão judicial, e que os fornecedores receberão pelo serviço prestado na medida em que houver disponibilidade orçamentária em caixa. (A.G.G)