Geral

Alguns segmentos do comércio terão impactos devido ao Coronavírus

O economista e secretário estadual de Agricultura, Emerson Báu, foi o entrevistado do programa Quem é Quem desta terça-feira (17), na Rádio Folha FM 100.3.

O economista e secretário estadual de Agricultura, Emerson Baú, falou sobre os impactos que podem ser causados na economia devido ao Coronavírus (Covid-19). Ele foi o entrevistado do programa Quem é Quem desta terça-feira (17), na Rádio Folha FM 100.3.

Tendo em vista a notificação de casos suspeitos de Covid-19 em Roraima, instituições como governo e prefeitura, além de outras instituições adotaram medidas de proteção para evitar a proliferação do vírus.

“Tínhamos eventos marcados no interior do estado, mas cancelamos por conta da medida expedida pela Organização Mundial de Saúde. Em Roraima, o setor mais impactado vai ser o de serviços. Em conversa com o Secretário de Planejamento, Marcos Jorge, verificamos que o governo do Estado já está se preparando para os danos que o Coronavírus pode trazer para a economia de Roraima e analisando estratégias que podem ajudar a vida empresarial. Não é uma garantia, mas o secretário Marcos tem essa sensibilidade e junto a Secretaria do Estado da Fazenda (Sefaz) está analisando este ambiente de negócios nos setores que serão mais impactados”, explicou Baú.

De acordo com o economista, devido aos cuidados que as pessoas estão tomando, alguns mercados serão favorecidos, já outros, prejudicados.

“Vamos ter uma forte concentração de demanda, em especial na área de comércio varejista alimentar, pois as pessoas irão produzir estoques em suas próprias casas. O mercado de medicamentos também terá uma grande demanda, por exemplo, o álcool em gel e as máscaras, que já se encontram em falta. Os setores mais impactados serão os de entretenimentos, como: bares, restaurantes, cinemas, shoppings”, explicou.

Baú ainda chamou a atenção para a gravidade do Coronavírus. “É a primeira vez que os países como um todo estão tomando medidas mais focadas na saúde da população, do que na proteção da economia. Os Estados Unidos, por exemplo, fechou as portas para os europeus, sinal de que estão preocupados com a saúde da sua população. Paralelo a isso, eles estão tomando atitudes macroeconômicas para fortalecer o consumo interno”.