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Dívida do estado era de R$1,9 bi quando Denarium assumiu, diz economista

O governador Antonio Denarium sempre se referia às dívidas deixadas por Suely Campos, como sendo em torno de R$ 8 bilhões

O Governo do Estado de Roraima, está com as contas em dia. Isso por que, de acordo com professor e mestre em Economia Haroldo Amoras os quase R$2 bilhões em dívidas deixadas pelo governo de Suely Campos, foram sanadas. O governador Antônio Denarium sempre se referia às dívidas como sendo em torno de R$ 8 bilhões.

O panorama das contas do Governo, foi apresentado por Amoras, durante entrevista ao Agenda da Semana neste domingo, 1º.

“Do ponto de vista técnico, com relatórios assinados pelos próprios gestores, vemos que a dívida consolidada do estado até 2017 –  era de 2,100 bilhões formada por empréstimos, no final de dezembro de 2018, era de R$ 1,983 bilhão. Destes, R$1, 167 bilhão era de empréstimo, tem a renegociação das dívidas de contribuições previdenciárias que em 2018 era de R$248 milhões junto ao Iper e INSS, e vem demais dívidas contratuais como por exemplo despesa de exercício anterior, junto a outros credores, mais importante aqui são os precatórios, tínhamos em 2018 o valor de R$ 71 milhões. Essas despesas em exercício anterior foram as grandes fontes do desequilíbrio do governo anterior. Em 2021 a dívida paga  era de R$ 1,819 consolidada, ou seja, no ponto de vista da estabilidade o governo está organizado”, explicou.

Ainda de acordo com Amoras, somando os últimos três anos e o orçamento de 2022, o estado arrecada mais de R$ 21 bilhões em quatro anos.

“Se somarmos as receitas arrecadadas em 2019,2020 e 2021 nós teremos uma receita de R$14, 768 bilhões. A previsão para o orçamento geral do estado para 2022 é de quase R$ 6 bilhões. Logo teremos quase R$ 21 bilhões nos 4 anos. O que podemos dizer que de um modo geral o comportamento das finanças do estado, estão dentro de um critério, de um padrão de regular para bom, por que estamos falando de receitas efetivamente arrecadadas. Em 2021, o estado arrecadou R$ 5, 646 bilhões onde as receitas vêm basicamente de duas fontes gerais que são os tributos arrecadados (impostos, taxas), e os recursos transferidos pela União, e emendas parlamentares”, pontuou.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA:

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