Saúde e Bem-estar

Gastroplastia endoscópica é indicada para obesidade leve e moderada

Novo método  é um procedimento rápido que dura de 40 a 60 minutos

De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, o número de pessoas com índice de massa corporal (IMC) a partir de 30 aumentou muito nos últimos dez anos, ou seja, a cada ano tem aumentado o número de obesos no  Brasil.

O acumulo de gordura no corpo é a porta de entrada para várias outras doenças como pressão alta, diabetes, alterações no colesterol e o surgimento de alguns tipos de câncer que podem levar ao óbito. 

Em muitos casos é indicada a cirurgia bariátrica. Dentre vários métodos existentes, a gastroplastia endoscópica é um avanço na especialidade, principalmente para os pacientes que optam por um tratamento menos agressivo para diminuição do peso.

De acordo com o Médico Victor Dib, Cirurgião Bariátrico, o novo método  é um procedimento rápido que dura de 40 a 60 minutos. A alta hospitalar ocorre no mesmo dia e tem menor risco de complicações após o procedimento, o índice de perda de peso corporal entre 20% a 30.

“A gastroplastia endoscópica é menos agressiva que a cirurgia, sendo feita através de endoscopia, pela boca. Desta forma, o trauma sobre o organismo é muito menor, bem como, os riscos de complicações e infecção também são menores”, explica.

O médico explica que, o novo método endoscópico é indicado para pacientes com obesidade leve e moderada, ou para aqueles pacientes com obesidade severa, mas que não querem ser operados, pois acham muito invasiva a cirurgia ou tem medo de serem operados.

“Após a sutura endoscópica ocorre uma rápida recuperação, sendo possível alta hospitalar no mesmo dia em 90% dos casos. Os pacientes já iniciam dieta líquida no mesmo dia, e seguem uma dieta progressiva, orientado pela nutricionista. Em 3 dias, no geral, já são liberados para suas atividades diárias e em 15 dias já podem iniciar academia”, explicou. 

A perda de peso já começa logo após o procedimento. “Ocorre que, após a gastroplastia, o paciente sente pouca fome, e consegue manter uma dieta restritiva, orientada pela nutricionista”, relata.

Habitualmente, no primeiro mês já se consegue 10% de perda de peso. Mas a perda continua ao longo de dois anos, atingido 25% do peso inicial.

“É muito importante o papel da nutricionista e psicóloga neste processo, que ajudam o paciente a restabelecer hábitos saudáveis. O método é seguro, mas os pacientes devem seguir todas as orientações da equipe médica. O índice de complicações é muito baixo, e quando ocorrem, costumam ser leves. Embora seja um método recente no Brasil, já é realizado há nos EUA e Europa desde 2013. Portanto, já se tem estudos com mais de dois anos de acompanhamento que demonstram a eficácia e segurança do método endoscópico”, explica.

Ainda assim, qualquer método para tratar a obesidade, seja endoscópico ou cirúrgico, requer o comprometimento do paciente com a mudança de hábitos, ou seja, corrigir aqueles hábitos que contribuíram com o ganho de peso.

“O método endoscópico faz seu papel, reduz a fome e coloca o paciente em condições de fazer as mudanças necessárias, mas é preciso o acompanhamento com a equipe multidisciplinar até que essas mudanças virem hábitos. Portanto, se o indivíduo não buscar isso, é possível o reganho de peso, como também é possível após as cirurgias”, finaliza.

Informações:

Para maiores informações: (92) 99182-0929 e www.institutovictordib.com.br.

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