Cotidiano

Justiça Eleitoral realiza geração de mídias das urnas eletrônicas

Neste pleito, 333.969 eleitores estão aptos a votar nas 1.172 seções eleitorais existentes

A Justiça Eleitoral realiza nesta sexta-feira (21/09), a partir das 9 horas, na sala de reuniões do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), os procedimentos de geração de mídias das 1.390 urnas eletrônicas disponibilizadas para as eleições gerais de 2018. Neste pleito, 333.969 eleitores estão aptos a votar nas 1.172 seções eleitorais existentes, distribuídas em 320 locais de votação, em oito zonas eleitorais que abrangem 15 municípios.

De acordo com o calendário, a carga e lacre das máquinas a serem utilizadas nas eleições será realizada no período de 25 a 28 de setembro no subsolo do TRE-RR.

Conforme explicou o secretário de tecnologia da informação do TRE-RR, Wanderlan Fonseca, a geração de mídias consiste em armazenar nos flashs cards (cartões de memórias) os sistemas de dados dos eleitores e também dos candidatos por meio da geração de tabelas que incluem o nome do candidato, partido, foto, cargo, número, seção e lista de eleitores com nome, número do título e dados biométricos.

Fonseca disse ainda que são utilizadas as seguintes mídias: cartões de memória de carga, cartões de memória de votação, memória de resultado e cartões de contingência. Após a geração de mídias, ocorre o procedimento de carga, que significa transferir para as urnas os dados inseridos nos cartões de memória. As memórias de votação ficam em compartimento lacrado na urna e guardam as informações da votação. Por fim, a memória de resultado é aquela na qual, após o fechamento da seção, é gravado o resultado da votação e enviado para a totalização. 

“Os técnicos da Justiça Eleitoral executam todos os procedimentos com atenção redobrada. É um serviço criterioso e de fundamental importância porque não pode haver erros. O número da seção, a data e hora devem ser informados corretamente à urna eletrônica para que não ocorram imprevistos no decorrer da eleição”, disse Fonseca.

As atividades podem ser acompanhadas por representantes de partidos, coligações, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil de Roraima. O processo marca o fechamento do sistema de registro de candidaturas, que a partir de agora não pode mais ser modificado. Segundo a legislação, irão para as urnas candidatos com os registros deferidos e também os indeferidos com recurso, pois até a decisão final do processo, estes ainda estão aptos a fazer campanha.