Polícia

Major foi morto a mando de facções, afirma polícia

Quatro pessoas foram presas acusadas de envolvimento com o crime. Eles ainda passarão por audiência de custódia.

Nesta sexta-feira, 21, foi lavrado o flagrante de quatro pessoas, sendo que um dos presos, J.L. A.da S., conhecido como “Yuri, é acusado de ser um dos executores do crime, o qual, teria efetuado o disparo contra a vítima, o major da Polícia Militar, Antônio Almeida de Oliveira, 48 anos.

Segundo as investigações da polícia, o crime ocorreu por ordem de uma facção criminosa, que tenta intimidar as forças policiais e a sociedade. Três adolescentes também foram ouvidos como testemunhas e logo foram liberados.

As diligências iniciaram ainda na quinta-feira,20, com ação integrada das forças de segurança, com NI (Núcleo de Inteligência) da PCRR (Polícia Civil de Roraima), o NI (Núcleo de Inteligência) da PMRR (Polícia Militar de Roraima), Dicap (Departamento de Captura) da Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania), Denarc (Departamento de Narcóticos) e DRE (Departamento de Repressão a Entorpecentes).

Contra os outros acusados, os flagrantes se referiram a condutas de menor participação, sendo que um deles, T. S. S., que é motorista de aplicativo, acusado de levar um dos executores para outro bairro, seguindo pedido de membros de uma facção que estão recolhidos na PAMC (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo). 

Durante a operação para prisão dos autores do homicídio, um dos executores, Luiz Felipe Rodrigues da Silva, trocou tiros com uma equipe policial e acabou sendo alvejado, vindo a morrer no caminho do hospital. 

Foi preso também, J. M. d. S., acusado de tráfico de drogas e com ele foi encontrado 27 trouxinhas aparentemente de cocaína.

Outro acusado que foi autuado em flagrante, A.S. d.S. J., foi localizado em um ponto de venda de drogas com um aparelho celular de propriedade da vítima, ainda não estando totalmente esclarecida as condições pelas quais o suspeito teve acesso ao aparelho.

Os quatros acusados foram autuados em flagrante e após passar por exame de corpo de delito serão encaminhados a custódia para audiência onde ficarão à disposição da justiça.

Publicidade