Saúde e Bem-estar

Médico explica quais são os fatores de riscos

O médico endocrinologista Cesar Penna explica o que é a Síndrome Metabólica e quando ela ocorre

Existem quatro sintomas de riscos que podem ser um alerta para a Síndrome metabólica.

De acordo com o médico endocrinologista Cesar Penna, Diabetes tipo 2, Colesterol alto, Hipertensão e Esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado tem ligação direta com a doença. Segundo o médico, a síndrome se dá quando um conjunto de doenças estão associadas causando perigo a saúde, aumentando o risco do paciente ter um infarto.

O tratamento começa com o combate a esses sintomas, a má alimentação e o sedentarismo devem ser deixados de lado. Esses são os principais motivos de que cerca de 20% dos brasileiros estejam obesos e, aproximadamente, 54% deles acima do peso ideal, sendo a maioria jovens com menos de 25 anos. Os dados são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.

Aumento de peso é um dos sinais da síndrome metabólica (Foto: Divulgação)

“Os fatores de risco principais são aqueles que levam ao ganho de peso, como uma dieta rica em gordura e carboidrato, tabagismo, sedentarismo, tudo isso, pode acarretar a uma série de perigos, como a diabetes e a obesidade. Quando a pessoa tem uma rotina saudável, com uma boa alimentação, consultas médicas em dia e a prática de atividades físicas regulares, ela está, ao mesmo tempo, combatendo a Síndrome metabólica, quando o metabolismo por si só, não é mais capaz de manter o corpo saudável e o peso em dia” explica.

Diabetes tipo 2: essa doença crônica afeta a ação da insulina no organismo, proporcionando o acúmulo de açúcar no sangue. Ela pode desencadear infecções, feridas, problemas na visão e formigamento nos pés, além de fome e sede frequentes.

A síndrome se dá quando um conjunto de doenças estão associadas (Foto: Divulgação)

Colesterol alto: o aumento desse tipo de gordura no organismo oferece riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como infarto, acúmulo de placas de gorduras nas artérias e insuficiência cardíaca.

Hipertensão: causa dor no peito e na cabeça, tontura e visão turva. Se não tratada, pode acarretar acidente vascular encefálico (AVE), danos no funcionamento dos rins e entupimento de vasos sanguíneos.

Esteatose hepática (também conhecida como gordura no fígado): se não tratado, o acúmulo de gordura pode desenvolver cirrose e comprometer o funcionamento do fígado. Alguns casos podem levar à necessidade de transplante do órgão.

Fonte: Beneficência Portuguesa de São Paulo