Polícia

Clientes sofrem sequestro relâmpago e bandidos levam R$ 200 mil

As vítimas foram levadas como reféns. A polícia investiga o caso, mas por enquanto nem o carro e nem o dinheiro foi recuperado

Usuários de bancos precisam redobrar a atenção sempre que saem das agências, considerando que muitos criminosos oportunistas podem estar à espreita. No fim da manhã dessa quinta-feira, 15, por volta das 11h20, um casal saiu de uma agência bancária na Avenida Ville Roy e, antes de entrar no carro, foi abordado por uma dupla que anunciou o assalto, rendeu os dois e os obrigou a entrarem no carro.

As vítimas foram mantidas reféns dentro do próprio veículo, modelo Ford/Ka, cor vermelha, e o condutor foi obrigado a dirigir em direção a um balneário que fica no bairro 05 de Outubro. No entanto, quando se aproximaram do Iate Clube, tiveram que se retirar do veículo e os bandidos fugiram, levando, além do veículo, dois aparelhos celulares da marca Samsung, pertencentes às vítimas, joias em ouro, cuja quantidade e valor a vítima não soube informar, um notebook e uma bolsa contendo R$ 200 mil. O dinheiro foi sacado em um banco para ser depositando numa conta de outro banco. 

Conforme a Polícia Militar, as equipes foram acionadas para atender a ocorrência depois de tomarem conhecimento de que o carro das vítimas estava abandonado próximo ao Iate Clube, mas o veículo não foi localizado. Em contato com as vítimas, as guarnições foram informadas que eles tinham sido assaltados e feitos reféns e que os indivíduos tinham as seguintes características: um deles era alto, branco, trajava calça jeans, tatuagem nos dois braços e boné escuro. O comparsa era branco, baixo, camisa listrada de mangas longas, tatuagem na mão direita e gorro de selva, camuflado. Um dos criminosos afirmava ser foragido.

Apesar das ações do Bope (Batalhão de Operações de Segurança) e de outras equipes, os sujeitos não foram localizados. A PM suspeita que a ação tenha sido planejada com antecedência e que alguém informou aos assaltantes sobre o saque de alta quantia que as vítimas fariam na manhã de ontem, ação conhecida como “fita dada”, dificultando a atuação da Polícia. (J.B)