Polícia

Corpo que pode ser de jovem morta é encontrado no João de Barro

No início da tarde dessa sexta-feira, 25, no loteamento João de Barro, equipes da DGH (Delegacia Geral de Homicídios) e do NI (Núcleo de Inteligência) localizaram um corpo em avançado estado de composição que possivelmente seja da jovem Erika Samay Rodrigues da Silva, de 18 anos, morta por ordem de uma organização criminosa.

A jovem foi vista com vida pela última vez por volta das 14h30 do dia 09 deste mês. As investigações coordenadas pela DGH apontam que Erika Samay foi submetida a um “tribunal do crime” e levada pelo próprio namorado para ser morta.

As investigações em andamento resultaram na prisão de seis pessoas adultas e uma adolescente de 16 anos, acusadas de participação no assassinato. Todos os adultos foram submetidos à Audiência de Custódia e a própria Justiça decretou a prisão preventiva deles, mesmo que o corpo ainda não tivesse sido encontrado.

A perícia realizou o trabalho técnico e as equipes policiais reforçaram que o local onde os restos mortais estavam é uma área de difícil acesso. O corpo foi removido à sede do Instituto de Medicina Legal (IML) para ser submetido a exame específico, visando a identificação.

O CASO – As prisões dos autores do crime aconteceram durante a noite do dia 14 e madrugada do dia 15. Os trabalhos se deram por meio de uma investigação a partir do comunicado do desaparecimento da jovem, feito pela família que registrou Boletim de Ocorrência no 3º Distrito Policial, informando que a garota estava na casa do namorado, o mecânico de motocicleta A.S.S, de 26 anos, e de lá saiu para a casa de uma amiga. Desde então não foi mais vista com vida. 

As investigações apontam que o processo de “julgamento” da vítima, pelos criminosos, teve início no dia 08 e a garota ainda foi vista com vida no dia 09 deste mês, mas que sua execução teria ocorrido provavelmente no dia 10.

A ordem de execução de Erika Samay, segundo as investigações, partiu de uma integrante de uma organização criminosa do Paraná, por “vídeo conferência” e que o próprio namorado dela deveria matá-la, por decapitação.

O delegado da DGH, Jorge Wilton Nepomuceno, presidiu as investigações e, segundo ele,  a investigação aponta que antes de ser executada, a jovem foi levada para três cativeiros diferentes, sendo um numa área de invasão chamada Nova Esperança, no bairro Equatorial, o segundo no bairro Pedra Pintada e o terceiro, onde teria sido executada, no bairro Pintolândia. (J.B)