Polícia

Família cobra informações sobre morte de parente

Caso aconteceu em agosto do ano passado, quando José de Lima da Silva, de 58 anos, foi assassinado no local de trabalho

Depois de sete meses do assassinato de José de Lima da Silva, 58 anos, familiares procuraram a Folha para relatar que até o momento a Polícia Civil de Roraima não se manifestou para dar qualquer informação aos parentes sobre o crime.

Uma sobrinha da vítima, que pediu para não ter a identidade revelada justificando que o assassino ainda está solto, contou que o tio foi morto dentro do local de trabalho, uma loja de confecções no município de Uiramutã, ao norte do Estado.

“Tio José foi assassinado com facadas e acredito que, pelas marcas no corpo dele, com golpes de barra de ferro. Tudo aconteceu no horário da noite. Ele morava em uma casa alugada atrás da loja. Quem matou levou o celular dele”, disse a sobrinha, dizendo que o tio era tranquilo, morava sozinho e Uiramutã por ser pequeno todos do município conheciam ele.

Segundo ela, passados sete meses do assassinato, a família não teve qualquer retorno da Polícia Civil. “Será que estão investigando? Não sabemos de nada, nunca nos procuraram para dizer se estão investigando, se tem algum suspeito. A polícia quando elucida um crime sempre sai na imprensa”, ressaltou.

POLÍCIA CIVIL – Em nota, a Polícia Civil de Roraima informou, por meio da Delegacia de Pacaraima, que foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias e autoria da morte do comerciante. Informou ainda que as investigações estão sendo presididas pela delegada titular da Delegacia de Pacaraima, Rozane Widmar, e que foram realizadas diligências no município com objetivo de coletar informações sobre o caso.

Esclareceu também que o caso segue em investigação e a delegada aguarda a presença de familiares para prestar informações que possam ajudar a polícia a elucidar o crime. “A Polícia informa ainda que qualquer pessoa que tiver informações sobre o caso e quiser ajudar, de forma anônima, pode ligar para o disque denúncia, no telefone 181. A identidade será mantida em sigilo”, completou a instituição.

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