Por volta das 16h40 do domingo, dia 12, um homem de 29 anos ateou fogo na moto de sua ex-companheira depois de pegar o celular dela e ver uma troca de mensagens com outro indivíduo e justificou que por esse motivo cometeu a agressão. O fato ocorreu na residência dele, na rua Rio Cotingo, bairro Professora Araceli Souto Maior.
De acordo com a vítima, que é uma funcionária pública e tem 30 anos, faz um mês que rompeu a relação com o agressor, por isso saiu da casa dele, mas no domingo precisou lavar roupas e pediu do ex-companheiro para usar sua lavanderia, o que foi permitido. Em determinado momento, ela contou que parou para descansar um instante e adormeceu.
A vítima ainda destacou que enquanto dormia o ex-marido pegou o telefone dela sorrateiramente para sondar as mensagens e saber com quem e que tipo de conversas ela estava tendo durante aquele mês em que estiveram separados, ocasião em que viu algumas mensagens que ela trocou com outro homem.
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Sem aceitar o novo relacionamento da vítima, passou a agredi-la fisicamente com empurrões e xingamentos. Não satisfeito, começou a quebrar a moto da mulher, modelo Honda/Biz, cor preta. E se não bastasse, incendiou o veículo com todos os documentos pessoais da mulher, que estavam no bagageiro. Ao ver o veículo em chamas, a vítima reagiu e acertou um tijolo na cabeça do agressor.
Uma equipe da Polícia Militar chegou ao endereço, encontrou a moto em chamas e acionou o Corpo de Bombeiros, que conseguiu apagar o fogo, mas o veículo ficou totalmente destruído. O homem estava ensanguentado, com um corte profundo na cabeça, causado pela tijolada, enquanto a vítima estava abalada emocionalmente. O indivíduo confirmou aos policiais os fatos narrados pela ex-mulher.
Diante das informações, o autor dos crimes foi levado à Policlínica Cosme e Silva para atendimento médico especializado e depois de receber alta as partes foram conduzidas à Central de Flagrantes do 5° DP. A delegada de plantão lavrou o Auto de Prisão em Flagrante (APF) contra o sujeito que foi encaminhado para audiência de custódia na Justiça. (J.B)
