Polícia

Integrantes de facção são presos em posse de arma e drogas

Os dois elementos foram juntados aos outros nove indivíduos que já haviam sido presos durante uma ação conjunta das Forças de Segurança

Dois indivíduos foram presos na tarde dessa quarta-feira, dia 16, numa vila residencial que fica na rua Jaraqui, bairro Santa Tereza, dando continuidade a uma série de ações de combate ao crime organizado. Os sujeitos estavam em posse de arma de fogo, drogas, dinheiro e produtos de procedência duvidosa.

Conforme a guarnição da Polícia Militar, assim que chegou à vila residencial, percebeu que um venezuelano, de 20 anos, correu e se trancou no quarto, dificultando o serviço da equipe. Mas uma jovem, também suspeita, permitiu que os policiais entrassem no apartamento, ocasião em que foi encontrada uma arma de fogo da marca Taurus, calibre 38, cabo de madeira, com cinco munições intactas.

A jovem foi colaborativa, abriu seu quarto e revelou que a arma de fogo encontrada pela PM pertence ao seu companheiro, mas estava em posse do venezuelano que ficou responsável por fazer a guarda do quarto e do material apreendido, sendo: arma de fogo; cartucho de espingarda calibre 20; um binóculo; câmera fotográfica; tablete; notebook da marca Philco, cor rosa; R$ 270; e três aparelhos celulares, dois da marca Samsung e um multilaser.

Enquanto os policiais faziam a abordagem, o venezuelano recebeu uma ligação na qual era chamado pela alcunha de “Guff”. Em contato com a Dicap (Divisão de Inteligência e Captura) da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), a equipe da PM descobriu que o suspeito participou da execução do adolescente autista Josué Oliveira da Silva, de 16 anos, que foi degolado e o corpo deixado às margens da via de acesso a balneários. Em meio aos pertences do meliante, foram encontradas mais duas munições calibre 38.

Guff se autodeclarou membro de uma organização criminosa. Ainda segundo a Dicap, ele tem a função de “disciplina” dentre os membros da facção e atua cuidando do território da Praça Germano Augusto Sampaio. Enquanto faziam o trabalho, os policiais tomaram conhecimento de um local que serve como cativeiro, no loteamento João de Barro. O cativeiro é conhecido como “Casa Rosa”.

Quando chegaram ao endereço, os policiais localizaram um segundo elemento. A vítima, que estava prestes a ser executada por um bando, reconheceu o sujeito como um de seus condutores para o referido cativeiro e para o “Tribunal do Crime”.

Os dois elementos foram juntados aos outros nove indivíduos que já haviam sido presos durante uma ação conjunta das Forças de Segurança, inclusive, a vítima foi resgatada horas antes de ser executada. (J.B)