Polícia

Mulher é espancada na cabeça e morre no HGR; Ex marido é suspeito

A operadora de caixa Silvana Magalhães de Souza, 35 anos, havia solicitado medida protetiva contra o ex marido. Eles estavam separados há três anos, mas moravam em casas diferentes no mesmo terreno

Afastada do trabalho por estar com suspeita de coronavírus, a operadora de caixa Silvana Magalhães de Souza, de 35 anos, morreu por traumatismo craniano no Hospital Geral de Roraima (HGR) depois de ser espancada em casa no final da noite desta terça-feira (19). O ex-marido dela, um pedreiro de 45 anos, é considerado o principal suspeito e está foragido.

De acordo com a Polícia Militar, quando a guarnição chegou na residência, no bairro Laura Moreira, a ambulância Resgate do Corpo de Bombeiros já realizava os primeiros socorros, mas a vítima apresentava cortes na cabeça e seu estado era considerado grave. Por conta da suspeita de Covid-19, os policiais mantiveram distância durante o atendimento. 

Depois de passar por diversos exames e procedimentos, Silvana não resistiu e morreu. Durante a madrugada, o atual marido da vítima comunicou a morte dela junto à Polícia Civil.

Foram realizadas buscas pelo pedreiro em diversas áreas, porém ele não foi localizado. O caso foi registrado na Central de Flagrantes do 5° Distrito Policial e encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). As diligências em busca do suspeito continuam e caso ele não seja preso em flagrante, será instaurado inquérito por portaria.

Vítima tinha solicitado medida protetiva contra o ex-marido

Silvana e o ex-marido estavam separados há três anos, mas moravam em casas separadas no mesmo terreno. Segundo a Polícia Civil, há relatos anteriores na DEAM de que a mulher tenha sofrido violência doméstica por parte do acusado. Eles foram casados por dez anos e tiveram um filho juntos. 

Em 28 de fevereiro deste ano a vítima procurou a DEAM e solicitou uma medida protetiva de urgência. O caso estava sendo acompanhado pela Defensoria Pública por causa da partilha dos bens, após a separação.

A medida protetiva foi concedida pela Justiça e no dia 15 de março o pedreiro teve que ser afastado do terreno. Ele entrou com pedido de revogação das medidas, mas até o momento não foi revogada.

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