O piloto Santiago Rodrigues da Silva, de 45 anos, morreu nesta terça-feira (7) após a queda de uma aeronave na Vicinal 17 da vila do Rouxinho, em Iracema. Este é o terceiro acidente aéreo em Roraima somente neste ano.
A Polícia Militar foi informada sobre o acidente somente quando a vítima estava no Hospital de Mucajaí, mas não chegou a ir no local da queda. A reportagem da Folha entrou em contato com o Comando de Policiamento do Interior (CPI) e foi informada de que uma guarnição poderá ser enviada ainda nesta quarta-feira (8) para localizar a aeronave.
Santiago foi levado à unidade de saúde na carroceria de uma caminhonete por um homem de 38 anos. A testemunha relatou que socorreu a vítima ainda com vida por volta das 18h. A queda teria ocorrido duas horas antes.
A vítima apresentava diversos ferimentos pelo corpo e as pernas quebradas. Ele morreu no trajeto até o hospital.
A testemunha afirmou que conhecia Santiago e que o piloto trabalhava na região do garimpo, mas não sabia informar o modelo da aeronave que era pilotada pela vítima, segundo a PM.
O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado pela guarnição e removeu o corpo até Boa Vista. A liberação para sepultamento ocorreu na manhã de hoje.
Roraima registrou outros dois acidentes aéreos em regiões de garimpo somente neste ano. O primeiro caso aconteceu no dia 4 da fevereiro e provocou a morte de Leiliane Oliveira da Silva, de 20 anos, e Jéssica Carina Melo de Mendonça, de 19 anos.
A aeronave pegou fogo no momento em que decolava de uma pista localizada em uma vicinal, dentro de uma fazenda no município de Amajarí, distante 157 quilômetros da capital Boa Vista. Apenas o piloto, de 37 anos, conseguiu sobreviver após pular da aeronave. Leiliane e Jéssica estavam na parte de trás do avião e morreram carbonizadas
Um dia depois, em 5 de fevereiro, a aeronave pilotada por Lucas Lira caiu em uma serra próximo à pista do Rangel, em área de mata fechada no município de Mucajaí. O corpo do piloto foi resgatado por familiares e levado até o estado do Pará, onde foi enterrado.
As outras duas vítimas identificadas como Agnaldo Rosa da Costa e Ademir Silva, foram resgatados por garimpeiros e levados até o IML, conforme apuração da reportagem na época. Fontes acreditavam que a medida foi tomada para evitar a presença de policiais na região.
