O policial militar M. B. de 32 anos, foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão por ter matado a tiros Wellington Santos da Câmara, no dia 31 de maio de 2019, na residência da vítima, no bairro Santa Luzia.
A sentença proferida no último dia 18, pelo juiz, Thiago Russi Rodrigues, da 2ª Vara do Tribunal do Juri e da Justiça Militar, levou em consideração, o crime ter sido causado por motivo torpe e que ação teria dificultado a defesa da vítima.
O crime teria sido motivado por uma dívida que a vítima tinha com o acusado, no valor de R$1.500, decorrente da venda de cosméticos.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público de Roraima, o acusado valendo de sua condição de policial militar, no dia do crime, pediu reforço para uma guarnição do Batalhão de Operações Especiais (Bope), alegando que tinha sido ameaçado com uma arma de fogo.
Enquanto os policiais faziam a varredura nas imediações, M.B entrou na residência, onde além da vítima, estavam a esposa e os filhos. Nesse instante, Wellington teria se ajoelhado e pedido para que não fosse morto na frente da família, momento em que o acusado disparou duas vezes contra a vítima, que morreu após dar entrada no Hospital Geral de Roraima (HGR).
Ainda de acordo com a denúncia, M.B ainda teria efetuado outros disparos, na intenção de forjar uma troca de tiros. O acusado estava preso preventivamente no Comando de Policiamento da Capital (CPC) desde a época dos fatos.
A sentença deixa claro ainda que considerando que a pena privativa de liberdade aplicada foi superior a quatro anos, fica decretada a perda do cargo ocupado pelo acusado à época dos fatos, isto é, de policial militar.
