Polícia

Suspeito de assaltos é preso com arma e drogas pela PM

O homem é velho conhecido da polícia e já foi preso outras três vezes

Um homem de 28 anos suspeito de cometer assaltos pela cidade com mais três comparsas, foi preso com uma arma e drogas no bairro Liberdade, informou a Polícia Militar.

A prisão ocorreu no último domingo, dia 21, quando a equipe do Choque verificava informações sobre um grupo que teria cometido diversos assaltos na cidade em um Gol preto.

Os policiais localizaram o dono do veículo por meio da placa, mas o homem informou que tinha vendido o carro recentemente. Foi então que ele indicou o endereço onde costuma cobrar os R$ 2 mil de parcelas, local onde o suspeito foi localizado.

Conforme a PM, no imóvel foi encontrada uma espingarda e duas munições, todas de calibre 20, e 24 invólucros de maconha. O indivíduo teria confirmado a participação nos assaltos, inclusive estava com um dos celulares roubados. Além disso, entregou a identidade dos outros três comparsas.

Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido ao 5º Distrito Policial.

FICHA

A reportagem da FolhaBV apurou com fontes que o indivíduo é velho conhecido das forças da segurança. Ele já foi preso em 2014, 2017 e 2019, sendo nas duas primeiras vezes por tráfico e a última por crime contra o patrimônio. Na mais antiga, ele possui condenação com trânsito em julgado (quando não se pode mais recorrer) a 8 anos e 1 mês cuja qual ele cumpre em regime domiciliar.

NA DELEGACIA

Ainda segundo fontes policiais, o suspeito alegou inocência na delegacia e durante o interrogatório acusou a equipe da PM de ter cometido tortura contra ele.

O suspeito teria dito ao delegado que não conhecia nenhum dos assaltantes e o celular tinha sido presente da sua mãe, mas não sabe dizer se tinha nota fiscal. Chegou a dizer também que os policiais retiraram a arma e a droga de uma bolsa para culpa-lo quando entraram na delegacia.

A versão não convenceu o delegado plantonista que decidiu prendê-lo em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

JUSTIÇA

Na audiência de custódia realizada na segunda-feira (22), a juíza plantonista converteu o flagrante em prisão preventiva. Na decisão a qual a FolhaBV teve acesso, as acusações de tortura pelos policiais levantadas por ele também não se mostraram convincentes para a magistrada.

“Ademais, nesse momento embrionário não se sobressai as alegações do flagranteado frente as diligências e depoimentos policiais, uma vez que sequer há qualquer indício de que os agentes públicos conheciam anteriormente o flagranteado e, por essa razão, tivessem qualquer intenção pré-existente de culpá-lo ou prejudicá-lo”, diz trecho do documento.