Polícia

Taxista desaparece com passageiro em Caroebe

O taxista Emerson Ramos da Silva, de 29 anos, está desaparecido desde a quarta-feira, dia 03, quando foi contratado para fazer uma corrida de Rorainópolis até o município de Caroebe, na região Sul do Estado. A família vive a aflição de não ter informações suficientes sobre o sumiço e tentam saber do paradeiro do jovem.

Os familiares foram até Caroebe para conversar com as pessoas que contrataram a corrida. “Um rapaz que estava junto com ele também está desaparecido. As mulheres que estavam no carro estão na rua. Eu consegui conversar com uma das moças. Ela me contou que tinha sido presa junto com meu irmão, na casa dela, ocasião em que a Polícia entrou e levou os quatro para o destacamento onde colocou as mulheres numa sala e os homens na outra, onde ela disse que ficou até quase meia noite. Quando liberaram, ela disse que perguntou pelos meninos e os policiais contaram que liberaram às 15h, mas nunca chegaram em casa”, destacou a irmã de Emerson.

Apesar do relato da jovem, a irmã do taxista acredita que a versão não seja verdadeira e acha que o irmão foi abordado na rua. “Teve gente que viu eles sendo levados da rua para o destacamento para onde fomos para conversar com os policiais, mas os policiais que estavam lá, não sabiam dar informação. Um falou que não sabia de nada porque não estava trabalhando na quarta-feira e outro disse que não sabia. Não constava documentação de entrada de preso”, ressaltou.

O carro de Emerson é um Celta de cor preta que foi encontrado na manhã da segunda-feira, 8, na vicinal 32, de São João da Baliza, por policiais civis que estão investigando o caso. O documento do taxista estava rasgado dentro do automóvel, além de um capacete e peças de roupas molhadas. “A mulher do meu irmão disse que ele comprou o carro e um alvará para trabalhar como taxista fazendo corrida para o interior. A intenção era levar o rapaz, as duas moças e voltar apenas com o rapaz, mas eles sumiram”, acrescentou.

A família explicou que o caso está cheio de pontos que precisam ser esclarecidos e, por isso, na manhã de ontem, 10, procurou a Corregedoria da PM para pedir apuração. “Os policiais civis estão investigando e me disseram que tudo o que acontecer eu vou ser a primeira a saber. Pelo tanto de dias que está desaparecido, ainda quero acreditar que ele esteja vivo. Eu moro em Boa Vista e não conheço a vida e a rotina do meu irmão. Eu quase não o vejo”, concluiu.

RESPOSTA – A Polícia Civil informou que as investigações estão em curso e ainda não se sabe o paradeiro dos desaparecidos. A Polícia Militar não se manifestou sobre a denúncia feita pela família de que o taxista e o passageiro foram levados para o destacamento e desapareceram. (J.B)