Polícia

Venezuelana denuncia que foi estuprada por aproximadamente 15 homens

Uma jovem venezuelana de 20 anos procurou a Central de Flagrantes do 5o DP no sábado, 21, para informar que por volta das 4h daquele dia foi estuprada por cerca de 15 homens que a levaram para um terreno onde fica a Caixa d’água da Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima), no bairro Santa Tereza. Desde então, o caso passou a ser investigado e teve desdobramentos.

A vítima contou que perdeu a consciência durante a prática do crime, porque acredita que tenham colocado algum entorpecente em sua bebida sem que percebesse. Um conhecido da mulher, também venezuelano, contou para ela sobre o que aconteceu e explicou que conhecia alguns dos autores do ato criminoso. O rapaz chegou a dizer que travou luta corporal com um dos estupradores. Os 15 sujeitos, segundo a vítima, são venezuelanos.

Na tarde do domingo, 22, a Força Nacional de Segurança (FNS) foi chamada para atender ao chamado de uma policial civil sob a justificativa de que dois dos autores do crime haviam sido identificados pela vítima no abrigo do bairro Santa Tereza. Quando os policiais chegaram ao endereço, conversaram com o administrador e localizaram os dois suspeitos que foram conduzidos à Delegacia.

Na Unidade de Polícia, os suspeitos relataram que chegaram tarde da noite na sexta-feira, 20, e não conseguiram entrar no abrigo para dormir, por isso foram para o terreno onde fica a Caixa d’água do bairro, onde afirmam que muitos venezuelanos que aguardam vaga no abrigo se aglomeram e dormem. Durante o estupro, os dois rapazes afirmaram que viram quando os indivíduos levaram a vítima para o matagal e depois voltaram sem ela.

Preocupados, os dois revelaram que foram ao local e encontraram a vítima desacordada, ocasião em que decidiram carregá-la no colo e colocá-la para dormir ao lado do namorado. Depois, os jovens contaram que foram atrás dos suspeitos, mas foram agredidos. Eles enfatizaram que não sabem o paradeiro dos autores do crime, mas adiantaram que dois deles foram expulsos do abrigo.

Como o caso ainda não foi devidamente esclarecido e não ficou claro que os dois conduzidos foram autores do estupro, acabaram sendo liberados e deixaram as dependências do DP nas mesmas condições físicas em que foram apresentados. (J.B)