Polícia

Venezuelano acusado de crime bárbaro em Roraima é preso

Criminoso foi detido no município de Cáceres, no Mato Grosso, durante fiscalização de rotina em região de fronteira com a Bolívia

Um venezuelano de 27 anos, acusado de ser autor de um crime bárbaro em Roraima, foi preso no município de Cáceres (MT) pela Polícia Militar de Mato Grosso. O homem foi localizado dentro de um ônibus de transporte de passageiros que vinha da Bolívia em direção ao Brasil e foi escolhido aleatoriamente para a revista. Ele é tido como integrante de uma facção criminosa em seu país.

Conforme informações da polícia, ele é suspeito de ter matado, esquartejado e colocado os retalhos do corpo em um carrinho de mão. A vítima seria alguém que, de alguma forma, incomodava os negócios da facção, já que o venezuelano faz parte do braço armado da organização. No mandado de prisão, expedido pela Justiça de Roraima, estão os crimes de homicídio qualificado, tortura e associação a facções criminosas.

A subtenente e gerente do posto do Limão, Lilian Pereira, conta que a ação foi resultado do trabalho de rotina da  Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e do 6º Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso. O acusado não apresentou nervosismo ou qualquer atitude suspeita. Foi escolhido por amostragem, a partir da lista de ocupantes do veículo.

Ele disse aos policiais que estava indo em direção a Cáceres, onde iria visitar a esposa e os dois filhos, residentes no município. Na bagagem, nada além de roupas e objetos pessoais. E, quando foi informado do mandado de prisão em aberto, alegou que não tinha conhecimento.

FACÇÃO – A entrada de facções criminosas da Venezuela no Brasil, bem como a parceria delas com as organizações nacionais foi o tema de uma reportagem publicada no site de notícias El País, no começo deste mês.

No texto, são abordadas as relações entre os grupos, bem como os cargos de destaque dos estrangeiros na hierarquia da facção brasileira.

No caso do venezuelano preso em Cáceres, ele faria parte dos “sindicatos”, que foram apontados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como responsáveis pelas exploração de minas na Venezuela. A marca registrada desses grupos é a crueldade nas ações criminosas.

Fonte: O Livre

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