Polícia

Venezuelanos flagranteados indevidamente ficarão presos por roubo

Depois da prisão do autor confesso do homicídio do empresário Antônio Coelho de Brito, a delegada que fez a lavratura da Prisão em Flagrante dos dois venezuelanos, no domingo, 16, esclareceu que já fez o pedido para mudar a tipificação do crime praticado por eles. “A pena agora será por roubo, porque eles praticaram o crime sim, mas não foi latrocínio e sim o roubo do celular de Eriton”, declarou Eliane Gonçalves.

A carteira porta-cédulas da vítima que noticiou-se como se tivesse sido roubada, foi encontrada dentro do imóvel onde se guardam peças e ferramentas de trabalho, ainda na oficina, por isso o crime também não foi caracterizado como latrocínio, apenas homicídio, como prevê o art. 121 do Código Penal Brasileiro (CPB).

“Só para ressaltar a fala da delegada Eliane e dizer que este trabalho é um trabalho técnico, científico e, sobretudo de persistência porque foi um grande quebra-cabeças. Domingo a situação foi mais complexa e nós precisávamos dar uma resposta social para a barbárie do crime e os policiais se empenharam durante todo o dia. Na segunda-feira, 17, conseguimos obter mais imagens e uma delas foi determinante porque ele [o homicida] foi identificado. Vale ressaltar que ele estava em Boa Vista há 15 dias e foi beber com os venezuelanos. As pessoas também são responsáveis pela segurança pública. Você vai beber com quem não conhece, não sabe a procedência, quais as intenções que a pessoa tem?”, contribuiu o comandante geral da Polícia Militar, Elias Santana.

O delegado geral da Polícia Civil, Herbert Amorim, destacou que a prisão do autor do crime evidencia a relevância das ações integradas entre as polícias. (J.B)