Política

Empresário Maranhão do Povão anuncia pré-candidatura ao Senado pelo PDT

Ex-policial civil e técnico em refrigeração pretende concorrer a um cargo eletivo pela terceira vez

O empresário Iran de Oliveira Marinho, conhecido como Maranhão do Povão, anunciou, neste sábado (19), a pré-candidatura ao Senado por Roraima pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista).

Nascido em Imperatriz (MA), Maranhão tem 49 anos, 28 deles vividos em Roraima. Segundo ele, a decisão de se colocar à disposição surgiu devido à necessidade de um olhar “mais carinhoso” pelo povo roraimense.

“O povo do Estado não é representado. E eu quero representá-lo”, declarou o pré-candidato, que diz ter popularidade pelo Estado devido ao trabalho na manutenção de refrigeradores.

Maranhão do Povão disse não ter medo de uma eventual disputa com outros postulantes ao Senado, como o senador Telmário Mota (Pros), o ex-senador Romero Jucá (MDB), o deputado federal Hiran Gonçalves (Progressistas) e o ex-juiz federal Hélder Girão Barreto. “Vou andar pra divulgar o meu nome, porque o povo já conhece eles”, disse.

Ex-policial civil e técnico em refrigeração, Maranhão pretende concorrer a um cargo eletivo pela terceira vez – nas duas primeiras oportunidades, ele não se elegeu como vereador de Boa Vista (2016) e deputado estadual de Roraima (2018).

Garimpo e migração

Maranhão do Povão disse apoiar a legalização do garimpo, de forma ordenada, e acredita que isso pode ser feito sem agredir o Meio Ambiente. “Vou defender o garimpo, na medida do possível, e ajudar os pais de família, que não são bandidos”, disse.

“Como pode o nosso estado ser rico de mineração e o povo viver na miséria?”, indagou, ao defender a atividade como forma de estimular o crescimento econômico do Estado e o compromisso com a pauta, o que demandaria a união das várias esferas governamentais para a regulamentação.

Além disso, Maranhão defende que o acolhimento aos venezuelanos fugitivos da fome seja feito na fronteira da Venezuela com o Brasil, dentro do território venezuelano, e crê em alternativas de capacitação para que os migrantes passem a produzir em seu País.

“Hoje, o povo está clamando, gemendo, porque o Estado não aguenta [os impactos da crise migratória] […]. Se fossem ensinados a produzir, vender e ganhar capital, eles não estariam no Brasil”, disse, também relacionando a chegada dos venezuelanos ao solo brasileiro com a desvalorização da mão de obra.

O pré-candidato defende, por exemplo, a ligação de Roraima com o Pará por via terrestre como forma de diminuir o isolamento local, a segurança energética, o fortalecimento da Saúde, da Educação, da Agricultura e da Economia, e ainda a fiscalização das verbas federais enviadas ao Estado.