Política

Ministro afirma que obra do Linhão de Tucuruí começará em maio

Previsão foi feita durante rápida visita do presidente Jair Bolsonaro para tratar sobre problemas de Roraima

Durante a rápida visita de Jair Bolsonaro (sem partido) à Roraima, após parada técnica de voo que segue para Miami, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que também estava presente ao evento, prevê que as obras de início para o Linhão de Tucuruí sejam iniciadas em maio deste ano.

“Agora em março estamos terminando o Plano Básico Ambiental de Componente Indígena, e depois disso teremos a licença de instalação, que deverá ser concedida em maio, e a partir daí iniciaremos a obra que é tão importante para o Estado”, avaliou o ministro que prevê ainda que 5 mil empregos podem ser gerados até a conclusão da obra.

O Linhão de Tucuruí, que ligará Manaus a Boa Vista, prevê a interligação Roraima ao Sistema Nacional, o que faria o Brasil deixar de gastar cerca de R$ 1,2 bilhão ao ano com óleo diesel, que sustenta as termelétricas no Estado. Esse valor é diluído em todas as contas de energia elétrica de brasileiros dos outros estados da Nação.

Bolsonaro chegou à Boa Vista na manhã deste sábado (7), às 10h36 (horário de Brasília), após parada técnica para reabastecimento da aeronave que segue para os EUA, e aproveitou a parada para discutir com autoridades locais temas de interesse do estado. Do aeroporto, o presidente seguiu para a Ala 7 da Força Aérea Brasileira (FAB), onde discursou para cerca de 200 pessoas.

De Boa Vista, Bolsonaro segue em viagem de quatro dias ao estado da Flórida, nos Estados Unidos, onde terá um novo encontro com o presidente norte-americano Donald Trump. Os dois presidentes devem jantar neste sábado no resort de Trump, na Flórida.

Em nota, a Casa Branca informou nessa sexta-feira (6) que os dois líderes discutirão oportunidades para restaurar a democracia na Venezuela, o processo de paz no Oriente Médio, políticas comerciais e investimentos em infraestrutura. Trump agradecerá ao Brasil pela “forte aliança” com os EUA. Ainda existe a possibilidade de Trump e Bolsonaro aproveitarem o encontro para assinar acordos na área militar.