Polícia

Professor já está há oito dias desaparecido

Gilson Ramalho Rangel saiu de casa no dia 14 de janeiro. Polícia afirma que investigações estão ocorrendo em sigilo

A família do professor Gilson Ramalho Rangel, de 52 anos, que atua como coordenador pedagógico na Escola Coema Souto Maior Nogueira, em Boa Vista, já está há oito dias sem notícias dele. Ele saiu de casa, no bairro Tancredo Neves, no dia 14 de janeiro, por volta das 21h, dizendo que voltaria logo. Quando deixou a residência, segundo a família, ele dirigia um veículo modelo Ford Ka, cor branca, placa NBA-3267.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil e a instituição informou em nota que estão sendo realizadas várias diligências e as informações sobre o caso estão sob sigilo para não atrapalhar as investigações. Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro do professor, pode ir a qualquer delegacia ou ligar para o Disque-Denúncia, pelo número 181.

O CASO – Desde a noite de 14 de janeiro, a família do professor Gilson Ramalho vive a angústia de não vê-lo. Ele saiu de casa informando que retornaria rapidamente, mas não voltou. Yane Ramalho, filha de Gilson, destacou que ele saiu de casa vestindo uma bermuda e uma camisa escura, sem acessórios.

 “Ele estava vestido realmente para sair rápido. Ele não informou para onde iria e eu não perguntei”, destacou a filha. Segundo Yane, o pai nunca dormiu fora de casa nem saiu sem avisar.

“Foi realmente a única vez que isso aconteceu. Somos quatro pessoas, mas minha mãe e minha irmã estavam viajando no dia do desaparecimento. Somente eu e ele estávamos em casa”, acrescentou a jovem. Preocupada com a demora, a filha destacou que enviou mensagem para perguntar se o pai estava retornando.

“Às 23h30, eu achei estranho a demora dele e comecei a mandar mensagem, mas ele parou de responder. Às 2h da madrugada de terça-feira [15], o celular foi ligado e ele recebeu minhas mensagens, no entanto, foi desligado novamente”, ressaltou Yane. A jovem disse que registrou boletim de ocorrência e, diante da falta de respostas, também procurou a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para relatar o sumiço e pedir apoio nas buscas.

“Aonde eu pude ir, eu fui. Em todos os lugares possíveis”, declarou Yane.A família escreveu uma nota nas redes sociais para informar que quem se deparar com o veículo usado pelo professor pode entrar em contato com a polícia ou com familiares. Além do número 190, da Polícia Militar, as informações também podem ser repassadas para a família pelo (95) 99155-1104. O caso foi registrado no Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD), cujo telefone para denúncias é (95) 99111-8951. O núcleo detalhou que o professor foi visto pela última vez na Avenida Mário Homem de Melo, no bairro Sílvio Leite.