Cotidiano

Roraima tem baixa procura pela vacina contra gripe 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe Influenza H1N1 entrou em nova etapa nessa segunda-feira, 22, em todo o País. Na primeira fase, que teve início em 10 de abril, foram vacinadas crianças, gestantes e puérperas. Houve uma baixa procura em Roraima, tanto nos postos de saúde da capital quanto nos municípios do interior. A informação é da gerente do Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunizações (NEPNI), Carmem Muniz.

Sem poder precisar a cobertura vacinal no Estado, com números percentuais, devido ao sistema federal estar em manutenção, Carmem disse que essa nova etapa da campanha começa com os profissionais de saúde fazendo buscas ativas em casas das sedes dos municípios e nas vicinais do interior oferecendo as vacinas ao restante do público-alvo.

“A procura pela vacina está sendo muito baixa e para aumentar a cobertura os técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde estão fazendo busca ativa de casa em casa e fazendo a vacinação, inclusive quando vão para as vicinais aproveitam a oportunidade para fazer atualização de cartão com todas as vacinas”, disse.

Sobre a baixa procura, Carmem Muniz citou a falta de interesse dos pais em levar os filhos para vacinar e o fato de Roraima não ter registrado casos graves da doença. 

“Não é falta de informação e divulgação. Isso, temos feito muito. O que falta é interesse e conscientização dos pais e responsáveis”, afirmou. “Além disso, não foi registrado nenhum caso de H1N1 em Roraima, só aqueles dois, mas que foram brandos e no mesmo dia os pacientes receberam alta e foram para casa. Isso deixou a população muito tranquila não dando a devida atenção que o caso requer”, avaliou. “Se você está no grupo prioritário, ou não, vá para o posto e tome a vacina, pois já enviamos doses suficientes para todos os municípios e o vírus H1N1 está circulante no Estado e, embora não seja preocupante, devemos estar em alerta”, reforçou. 

Para esta segunda etapa, chegaram mais vacinas para o grupo de trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com morbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. “Vão entrar também neste grupo os policiais civis, militares, bombeiros e das Forças Armadas”, concluiu.