“Sobrevivi a um infarto e não consigo esquecer”, diz consultor

Dor no peito, palpitações, falta de ar, fraqueza e suor frio, são alguns dos sintomas que uma pessoa que está tendo um ataque cardíaco sente. Há pouco mais de um ano, o consultor comercial Marcelo Palhares, de 38 anos, enfrentou o problema.

“Era fim de tarde quando comecei a me sentir mal, com fortes dores no peito, na nuca e falta de ar, e fui para o hospital onde me deram medicamentos para a pressão, foi feito um eletro e inicialmente deu tudo normal. Após uma hora eles me deram alta. Dois dias depois procurei uma cardiologista e nos exames que foram feitos foi diagnosticado que eu havia sofrido um infarto”, contou.

“Um dos exames comprovou que eu tinha um entupimento sério nas minhas artérias e que seria necessário fazer um cateterismo para ver a profundidade desse entupimento. Fui fazer o procedimento em São Paulo e lá fui submetido a uma angioplastia 27 dias após o infarto”, acrescentou Palhares.

Marcelo contou que após o problema, não conseguiu mais parar de pensar na possibilidade de sofrer outro infarto.

“Quando eu soube que tinha sido um infarto fiquei muito mal, por que o primeiro exame mostrou uma lesão que poderia me prejudicar pelo resto da minha vida. Então tive que começar a tomar remédio pra ansiedade. Melhorei meus hábitos, mas sempre com receio, pois virei um paciente do grupo de risco, e as chances são maiores a cada dia. Fiquei com uma espécie de paranoia”, disse.

PREVENÇÃO

O estilo de vida de uma pessoa está muito relacionado à saúde do coração dela. Por isso, é importante eliminar os hábitos ruins e reforçar os saudáveis para evitar problemas no coração e no sistema vascular.

Uma alimentação balanceada, com quantidades adequadas de carboidratos, proteínas, verduras, vegetais e frutas ajudam a regular o organismo e trazer bem-estar.

Investir em atividades físicas, mesmo que seja uma caminhada diária por dez minutos, já contribui para a saúde do órgão. Em caso de ter algum fator de risco como hipertensão, colesterol alto ou histórico familiar, o ideal é procurar um serviço médico o mais cedo possível para fazer acompanhamento.