Saúde e Bem-estar

Nova tecnologia promete ajudar diabéticos

O dispositivo, apelidado de "pâncreas artificial", dá conforto aos pacientes afasta o risco de complicações, como hipoglicemia

A empresa de tecnologia Medtronic acaba de lançar no Brasil o Sistema MiniMed 640G, uma espécie de pâncreas artificial concebido para pessoas com diabetes tipo 1. Ele faz a monitorização constante do organismo e libera doses de insulina, responsável por colocar o açúcar dentro das células — os portadores da condição não produzem esse hormônio.

Caso o aparelho perceba uma diminuição da glicemia, interrompe automaticamente o funcionamento da bomba. Assim, evita que episódios de hipoglicemia deem as caras e causem encrencas sérias.

“O sistema está mais indicado para crianças, gestantes, pessoas com grande variação nas taxas ou quedas muito severas da glicose e aquelas com problemas nas terminações nervosas”, lista o endocrinologista Marcio Krakauer, da Sociedade Brasileira de Diabetes.

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Nova Tecnologia para Bomba de Insulina: Pâncreas Artificial Customizado

Slim X2 é uma “bomba de insulina”, tecnologia que controla a infusão dos níveis de glicose, onde a insulina é administrada segundo as necessidades e limites pré-definidos para atingir a meta de controle. A estratégia é prevenir hipoglicemia e evitar picos de hiperglicemia – a variabilidade da glicose (VG), tão temida pelos pacientes e familiares.

“ A ferramenta disponibiliza, em tempo real, os níveis de glicose.. A sincronia entre o CGMS e a infusão de insulina permite que a programação da bomba suspenda, automaticamente, a administração de insulina quando a glicose ultrapassa o limite superior ou inferior predefinidos” explicou o médico Cesar Penna.

 Os níveis de glicose, as tendências da VG para cima ou para baixo e a estabilidade são visualizados tempo real e com o auxílio de alertas e alarmes, além dos dados da “bomba de insulina”.

Ele explica que a cada cinco minutos, o recurso é reavaliado, analisa as informações de glicose do paciente fornecidas pelo CGMS, prevendo se a VG aponta tendência de queda dos níveis de glicose nos próximos 30 minutos ou se já estão muito baixos.

“Sob essas condições, a “bomba de insulina” suspenderá a administração do hormônio. Se este dispositivo não estivesse disponível, a administração de insulina continuaria indefinidamente. Vale salientar que, quando os níveis de glicose começam a se elevar, a infusão é retomada” informou.