Saúde e Bem-estar

Pesquisa irá avaliar por quanto tempo pessoas ficam imunizadas

Pesquisadores irão até o domicílio das pessoas para realizar entrevistas e coletas de sangue de voluntários

Uma parceria técnico científica entre a Fundação Butantan e a Universidade Federal de Roraima (UFRR) dará início a uma pesquisa que irá avaliar o comportamento do vírus na população roraimense e a produção de uma resposta imunológica ao vírus. O objetivo é identificar se vacina por anticorpos terá efeito.

A pesquisa visa estimar a densidade de incidência e a prevalência da infecção por Sars-Cov-2 no Brasil. A Universidade Federal de Roraima é a única da Região Norte a participar dos estudos.

De acordo com o reitor da UFRR, José Geraldo Ticianeli, o projeto que inicia agora em setembro terá duração de um ano e meio com apoio de profissionais da saúde que irão realizar visitas domiciliares.

“Durante este período, os pesquisadores da UFRR irão até a casa de moradores de Boa Vista e realizarão a coleta de sangue para a realização dos testes. A UFRR ganha um prestígio ao participar dessa iniciativa, que por meio dela irá entender como os anticorpos estão agindo dentro do organismo” ressaltou.

O reitor reforça a importância do apoio da comunidade para a pesquisa científica.

“Os pesquisadores precisarão ir até as casas das pessoas, mas a equipe será testada antecipadamente e irá utilizar os meios de proteção para proteger a população, para que não tenha nenhum risco de contágio”, explicou.

A escolha dos participantes será realizada por meio de sorteio, utilizando para isto os mapas domiciliares da Estratégia de Saúde da Família. A manipulação das amostras serão realizadas no Laboratório de Biosensaios do Programa de Pós Graduação em recursos Naturais.

Os coordenadores da pesquisa na UFRR são o Prof. Dr. Allex Jardim da Fonseca e a professora, a biomédica Bianca Sequeira Costa.

“O objetivo é tentar responder a pergunta mais feita quando o assunto é covid, se quem tem covid realmente fica imune e por quanto tempo perdura essa imunidade. A pesquisa irá servir identificar se uma pessoa teve a doença ou não, e se a luta para chegar a vacina por anticorpos terá sentido em frente ao vírus da covid”, comentou Bianca.

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