Saúde e Bem-estar

Queda de cabelo é um dos sintomas mais comum no pós covid

De acordo com a médica Ana Paula Vitti, a sequela é comum e existe tratamento

Uma queixa específica vem sendo relatada por mulheres e homens que tiveram a covid: a queda de cabelo.  Para a Illuanna Ferreira, de 29 anos, que em fevereiro foi infectada pela covid-19, a queda de cabelo foi intensa e precisou buscar um especialista para poder combater os sintomas.

“Eu tenho um quadro crônico de anemia e quando peguei a covid-19 minhas plaquetas baixaram muito e poucos dias depois percebi queda de cabelo, que foi muito grande e veio de uma forma rápida. Tive que buscar ajuda de uma especialista para tentar solucionar esse problema e graças a esse apoio desde o mês de junho sinto a minha saúde capilar voltando”, detalhou.

De acordo com a médica Ana Paula Vitti, que atua no CRSM (Centro de Referência da Saúde da Mulher), a sequela é comum e existe tratamento. 

“Para entender a queda é importante compreender as fases do nosso cabelo. Temos a Anágena, que é de crescimento, a Catágena, que é a fase de repouso, e a Telógena, que é a de queda, quando o organismo entende que precisa economizar energia para cuidar de algo mais importante como a infecção da Covid-19”, explicou.


De acordo com a médica Ana Paula Vitti, que atua no CRSM (Centro de Referência da Saúde da Mulher), a sequela é comum e existe tratamento (Foto: Divulgação)

A partir disso nosso organismo envia um sinal para que as energias se concentrem em curar a infecção, interrompendo a produção de cabelo.

Por essas e outras situações, a dermatologista Ana Paula Vitti esclarece que ao perceber alterações nos fios, é ideal buscar um especialista no assunto, que além de indicar as melhores práticas, é fundamental no entendimento do processo de queda.

“Em primeiro lugar, ao perceber uma queda muito intensa deve-se buscar por um especialista, nas consultas recomendamos uma nutrição adequada, especialmente com alimentos ricos em proteínas, vitaminas e minerais, e indicamos o melhor tratamento para minimizar o problema, e a boa notícia é que essa queda costuma reduzir, até mesmo parar depois de dois ou três meses”, complementou.