Saúde e Bem-estar

Roraima teve mais de 330 casos de dengue esse ano

De acordo com dados da Sesau, uma morte foi confirmada devido a doença

As notificações de dengue em Roraima começaram a se tornar mais frequentes em Roraima. Somente nos primeiros três meses do ano, foram registrados 338 casos confirmados em todo o Estado, desses, uma morte. Entre os municípios com maior índice de casos confirmados estão Boa Vista com 210 casos, Caracaraí com 31, e Cantá com 30.

De acordo com a gerente do NCFAD (Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue), Rosangela da Silva Santos, existe um atendimento especializado a pacientes com suspeita de arboviroses, especialmente dengue, e reforça que é importante aproveitar a quarentena estabelecida para o combate ao COVID-19, para eliminar criadouros do mosquito transmissor em casa.

“É fundamental que as pessoas que estão em casa verifiquem o seu quintal ao menos uma vez por semana, os vasos de plantas para que não acumule água, e a cada troca de água lave os bebedouros de animais domésticos, como cachorro, gato ou galinha. Além disso, feche qualquer recipiente que acumule água, verifique se fossas sépticas estão com rachaduras, e cheque a presença de calhas, que costumam acumular água”, recomendou.

CUIDADOS

Rosangela explicou que pessoas com sintomas mais leves relacionados à dengue precisam ingerir bastante líquido, sendo eles febre acompanhada de náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo, dores nas juntas, dor de cabeça ou dor atrás dos olhos.

Crianças de até 10kg devem tomar 130ml de água para cada quilo que elas pesam, ao dia. As entre 10 e 20kg, 100ml por quilo. Acima de 20kg, 80ml por quilo. Adultos devem tomar 60ml de água para cada quilo de peso por dia.

Já sintomas mais agravados da dengue, como febre alta, vômitos persistentes, dor abdominal intensa ou contínua, sonolência ou irritabilidade, sangramento gengival, queda de pressão arterial e tontura ao levantar, são válidos para a procura da Unidade de Saúde mais próxima.

“O Governo exerce as atividades de rotina com os carros fumacê e as supervisões técnicas aos municípios. Mas essas ações precisam da participação da população, que ela coloque em prática as recomendações e assim ajude à Saúde Pública, as prefeituras e o Governo de Roraima”, concluiu Rosangela.