Saúde e Bem-estar

Saiba como surgiram as vacinas e como elas funcionam

As baixas taxas de vacinação contribuem para que doenças sob controle voltem a circular no Brasil

A história da vacina iniciou-se no século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner utilizou a vacina para prevenir a contaminação por varíola, uma doença viral extremamente grave que causava febre alta, dores de cabeça e no corpo, lesões na pele e morte. Desde lá, as vacinas vem salvando vidas.

De acordo com o bioquímico Roosevelt Pontes, o método é confiável, porém baixas taxas de vacinação contribuem para que doenças sob controle voltem a circular no Brasil. “A vacina surgiu em um importante momento histórico de combate à varíola, uma das doenças mais temidas no mundo. Por volta do ano de 1796, a Europa estava sendo assolado por um surto de varíola humana, foi quando esse médico começou a pesquisar. Ele observou que os fazendeiros que tinham contato com a varíola bovina e não adquiriam a doença e assim começou a sua pesquisa” explicou.

O especialista reforça a importância das vacinas. “As vacinas são importantes desde o nascimento da criança até aos idoso. É preciso acompanhar o calendário vacinal e ficar imune as doenças para evitar surtos” relatou.

História

Edward Jenner nasceu em maio de 1749, na Inglaterra, e dedicou cerca de 20 anos de sua vida aos estudos sobre varíola. Em 1796 realizou uma experiência que permitiu a descoberta da vacina e em 1798 divulgou seu trabalho “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”, mudando, a partir daí, completamente a ideia de prevenção contra doenças.

Apesar de enfrentar resistência, em pouco tempo, sua descoberta foi reconhecida e espalhou-se pelo mundo. Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação. A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena.

Fotos Arquivo: Folhabv/Geziel Ribeiro

Como funciona?

A vacina é uma importante forma de imunização ativa (quando o próprio corpo produz os anticorpos) e baseia-se na introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou substâncias que esses agentes produzem no corpo de uma pessoa de modo a estimular a produção de anticorpos e células de memória pelo sistema imunológico.

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