Técnica auxilia no combate de inchaço causado pela gravidez

Durante a gravidez, as mulheres costumam sentir inchaços por todo o corpo por conta do aumento da produção hormonal. Entretanto, para amenizar esse problema, as gestantes costumam buscar métodos, e um deles é a drenagem linfática gestacional.

A esteticista Mirieli Alves ressalta que a partir do sexto mês de gestação, a mulher começa a sentir dores na região lombar, inchaços no rosto, na barriga, e em outros partes do corpo.

A profissional também explica que o tratamento ajuda a diminuir os líquidos e, consequentemente, o inchaço. “Essa é uma drenagem linfática gestacional muito comum e é feita manualmente, ativando o sistema linfático, além de desinchar, ela retira as toxinas do corpo”, diz Mirieli.

Além desses benefícios, a drenagem traz a gestante relaxamento, alívio e bem-estar. Porém, o tratamento não é indicado em mulheres com menos de quatro meses de gestação e com algumas doenças.

“As grávidas hipertensas, as que possui trombose ou estão doentes e tomando antibiótico ou anti-inflamatório, não podem fazer esse tratamento. Além disso, a drenagem é autorizada a partir do quarto mês gestacional e com autorização de um obstetra”, enfatiza.

Para cada paciente, existe um número de sessão recomendada, mas a esteticista comenta que nem toda gestante precisa receber a drenagem. “Algumas grávidas criam inchaço e outras não”, cita.

Além disso, o número de sessões vão aumentando gradativamente, quando a mulher chega no oitavo mês, o recomendado, segundo o que explicou a profissional é 3 vezes por semana e próximo ao parto, todos os dias.

“As sessões de drenagem linfática auxilia a grávida no parto de maneira que ela consiga relaxar e dilatar a região”, aborda.

A esteticista frisou que a drenagem é feita de maneira manual e feita por todo o corpo, exceto na barriga, pois é uma parte que necessita de um cuidado por conta da gestação.

“Com o tratamento, ativamos o sistema linfático, apesar dele fazer a drenagem sozinho, mas de maneira lenta. Uso creme e óleo, mas que sejam neutros”, conclui.