Cotidiano

SMGA vai ampliar fiscalização de poluição sonora nas festas

Com a proximidade do mês de dezembro, a Secretaria Municipal de Gestão Ambiental (SMGA) informou que vai ampliar as medidas de fiscalização de ações ilegais normalmente cometidas próximas às festas de fim de ano. Segundo o secretário Daniel Peixoto, com a união do clima festivo e datas comemorativas e, em alguns casos, férias coletivas, a população tende a cometer mais infrações, como é o caso da poluição sonora.

De acordo com o secretário, no período de outubro e novembro e com a aproximação do Natal e Ano Novo, houve um aumento no número de casos de poluição sonora em Boa Vista. Para tentar coibir essa atitude, a secretaria ampliou as ações em toda a cidade, em parceria com as equipes do 2º Batalhão e da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa), da Polícia Militar de Roraima, e da Polícia Civil. Atualmente, a multa para o crime varia de R$ 200 a R$ 1.000, dependendo da infração.

“Enquanto o cidadão está ali, escutando o seu som em alto volume, tem uma família ali perto querendo dormir, com criança, que tem escola, trabalho. O trabalhador que não consegue dormir direito fica mal-humorado e não rende no serviço. Então, estamos atuando para proibir isso. Neste final de semana, tivemos apreensão de sete veículos e aparelhos de som em postos de gasolina”, disse.

O secretário também reforçou quanto à responsabilidade dos proprietários dos estabelecimentos onde a população escuta o som em alto volume. “Se o comerciante permite que o cidadão fique no local, então, com isso, ele também será autuado. E se o alvará foi reincidente em função daquilo, pode resultar em perda do documento”, garantiu.

Outra questão também relacionada às festas de fim de ano é o acúmulo de entulhos e galhadas na frente das residências. Em algumas famílias, é costume realizar pequenas reformas e limpezas nas casas e nas árvores para a chegada do novo ano, mas nem todo mundo procura se regularizar junto à Prefeitura.

“É mais fácil o cidadão entrar no site da Prefeitura e programar a retirada do lixo. Se o fiscal chegar na porta da casa dele e o proprietário não tiver a programação de retirada, ele será autuado com uma multa de valor alto, que é encaminhada para o Ministério Público e para a Delegacia de Meio Ambiente”, concluiu o secretário. (P.C)