A atriz Maitê Proença foi às margens do lago Caracaranã, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, para conhecer presencialmente o trabalho da Organização Não-Governamental (ONG) Expedicionários da Saúde (EDS), a qual apoia desde a fundação em 2003. No Estado desde sexta-feira (15), o grupo realizou mais de 250 cirurgias gratuitas de diversas especialidades e cerca de 1,8 mil atendimentos médicos aos indígenas da região.
Em entrevista exclusiva à Folha, a ex-global explicou que aproveita a credibilidade que conquistou em 40 anos de carreira artística para atrair patrocinadores do projeto, fundado por seu ex-namorado, o médico Ricardo Affonso Ferreira.
“Uma pessoa que tem tanto tempo de carreira e a credibilidade que tem, em quem as pessoas respeitam por um motivo ou por outro, pode ajudar”, declarou.
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“Se a gente fica olhando só pro umbigo, a vida da gente fica muito pequena, e as pessoas vão ficando muito infelizes. A vida da gente se justifica na interação”, explicou sobre a motivação em participar da ONG.
Pela primeira vez no Estado, Maitê contou do que pôde ver do trabalho da ONG: “Pessoas com um grau inusitado de generosidade ajudando outras pessoas desinteressadamente, só pelo prazer que dá de você estender a mão pro outro com o que você tem de melhor”.
Volta às novelas
Longe dos folhetins desde 2016, quando atuou em “Liberdade, Liberdade”, da TV Globo, Maitê Proença está escalada para a novela “Segundas Intenções”, da HBO, que vai marcar seu retorno ao gênero. Ela não revelou detalhes do novo trabalho.
Por outro lado, falou sobre a peça teatral “O Pior de Mim”, de sua autoria e que está em cartaz no Rio de Janeiro. O trabalho é inspirado em sua reflexão sobre as atitudes das pessoas, sobretudo, quanto à ilusão de felicidade vendida nas redes sociais, durante as restrições da pandemia da Covid-19. “Achei que, falando de mim, eu falaria com todas as pessoas, porque todas fazem isso e a gente não enxerga enquanto está fazendo”, declarou.
