Inovação e Tech

Elon Musk está no Brasil para levar Starlink à Amazônia 

Internet da Starlink se desloca mais rapidamente do que cabos de fibra óptica, o que a torna mais acessível a mais pessoas e locais 

A reunião do bilionário Elon Musk com o presidente da República, Jair Bolsonaro, agendada para esta sexta-feira, 20, no interior paulista, envolve um projeto da Starlink, empresa de Musk, para operar satélites de órbita baixa no Brasil. 

A visita de Elon Musk ocorre após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conceder o direito de exploração no Brasil dos satélites de internet Starlink, da SpaceX, autorizando a operação do serviço no território nacional até 2027. A decisão da Anatel veio após uma reunião do ministro e Musk no ano passado. 

Conectando escolas com a internet Starlink 

Segundo o ministro, o governo federal quer utilizar satélites de órbita baixa para levar internet para áreas rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta amazônica. 

A internet da Starlink, de acordo com informações da empresa, funciona enviando informações através do vácuo do espaço, onde se desloca mais rapidamente do que em cabos de fibra óptica, o que a torna mais acessível a mais pessoas e locais. 

Constelação de satélites 

Segundo a Starlink, enquanto a maioria dos serviços de internet por satélite atuais são possibilitados por satélites geoestacionários simples que orbitam o planeta a cerca de 35 mil km de altitude, a Starlink é uma constelação de vários satélites que orbitam o planeta a uma distância mais próxima da Terra, a cerca de 550 km. 

Uma vez que estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o utilizador e o satélite – a latência – é muito menor do que com satélites em órbita geoestacionária, diz a empresa. 

O direito de exploração pela Starlink no Brasil deve valer até 2027.