Cotidiano

Venda de carros cresce 7% no início do ano

Em Roraima, segundo o gerente Ricardo de Brito, a preferência dos consumidores é pelas caminhonetes de médio porte

Dados da Federação Nacional das Associações de Revendedoras de Veículos Automotores (Fenauto) apontam que a venda de automóveis, comerciais leves e seminovos no país cresceu 7,1% nos dois primeiros meses desde ano.

Ao todo, 2.282.854 unidades foram comercializadas neste período. A alta, segundo a entidade, se deu principalmente em razão das vendas na região Nordeste. O crescimento por lá foi de 18,3%, um número bem acima da média para o setor.

A Fenauto informou que fevereiro apresentou uma queda de 3,8% na comparação com janeiro, justificada pelo fato do mês passado apresentar dois dias a menos. Apesar disso, a performance do mês em 2019 foi de 13,5%, um percentual maior que fevereiro de 2018.

Em Roraima, segundo o gerente de vendas da empresa Perin Veículos, Ricardo de Brito, a preferência dos consumidores é pelas caminhonetes de médio porte, como picapes e modelos SUV, além do bom preço e da região ser favorável para atividades em localidades do interior.

“As pessoas aqui gostam muito de ir para o interior no final de semana, e por conta dessa questão, esse tipo de veículo acaba tendo um volume de vendas bem significativo. E tem também o preço, que querendo ou não, o público não se atenta muito para detalhes como segurança ou tecnologia. Grande parte busca um preço mais acessível e a gente tem procurado equipar isso junto as nossas concorrentes, para ter preços competitivos e fazer com que realmente esse ano possa ser bom em vendas”, afirmou.

O gerente de vendas da empresa contou ainda que a expectativa de vendas para o ano inteiro também deve ser positiva, ao entre 17% e 18%, uma vez que as condicionantes atuais estão bem mais favoráveis que a do ano passado.

“As vendas no início do ano passado, voltando para a nossa realidade, foram maiores do que esse ano, mas a gente acredita que vai haver um crescimento a partir do fim do primeiro semestre em diante, por conta da estabilidade do governo”, completou.