Você na Folha debate Consumo de Genéricos

POLIANA GIRARDI

Colaboradora da Folha

Os genéricos têm a mesma qualidade e eficácia dos remédios originais e preço pelo menos 35% menor. Para incentivar a venda desses medicamentos, que pesam menos no bolso do consumidor, a Anvisa vem aumentando a quantidade deles no mercado. A Folha foi às ruas saber o que as pessoas acham dessa decisão.

Leonora Oliveira, 66 anos, costureira (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Quando não tenho condições financeiras para comprar remédios originais, eu recorro aos genéricos. São remédios com a mesma composição, então não vejo problemas em, às vezes, optar pelos genéricos. O aumento de circulação desses remédios pela Anvisa traz segurança para consumir”.

Lázaro Barros, 55 anos, comerciante (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Os remédios originais são caros. Sempre opto por comprar os genéricos. Tenho uma filha com problemas de saúde e o gasto com a compra de medicamentos já é bem expressivo com os genéricos, que tem um custo menor no mercado, imagina se eu optasse pela compra dos originais”.

Ângela Maria, 37 anos, professora (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Há uma diferença de preço muito grande entre originais e genéricos. Espero que o aumento da circulação dos genéricos no mercado indique à população que é viável optar pelo medicamento mais barato. Precisamos pagar pelo produto e não pela marca”.

Jaíres Alves de Morais, 50 anos, eletricista (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Não vejo tanta diferença nos preços entre medicamentos genéricos e originais. A eficácia também é a mesma, já que a fórmula não muda. A marca encarece o remédio, então, na hora de compra, eu escolho a opção que cabe no orçamento”.

Giovana de Oliveira, 19 anos, fisioterapeuta (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Já fiz tratamento com genérico e tive uma forte reação alérgica. Quando troquei para o original, todas as reações que tive desapareceram. Escolhi o genérico pelo preço, mas tive que optar pelo original e as reações pelo uso do medicamento foram totalmente diferentes e brandas comparadas com as que eu tive com o genérico”.

Diogo Senna, 32 anos, locutor (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“O remédio genérico sempre será uma opção boa se comparado o valor com o do original. Economizar é sempre bom, ainda mais para as pessoas de baixa renda que têm a necessidade de uso contínuo”.