Cotidiano

Você na Folha debate Festas de Fim de Ano

Mesmo com a crise na economia que assola o Estado, as pessoas não deixam de comemorar o Natal e o Réveillon. A Folha foi às ruas saber como estão as expectativas para as festas de final de ano com o atual cenário econômico do Estado. Há motivos para comemorar?

Francisca Gouveia, 76 anos, aposentada (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Este ano não vai ser bom não, vai ser bem fraquinho porque o custo de vida está muito caro. Então se eu e minha família passarmos o Natal e Ano Novo com saúde já está muito bom porque para comprar presentes não dá, está muito caro, está muito difícil. Só farei uma ceia em casa com a minha família mesmo”

Raimundo Vieira, 82 anos, aposentado (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Eu não estou com expectativas muito boas porque estou sem dinheiro e não farei nada nem no Natal nem no Ano Novo, até porque não recebo antes do Natal e não dá para festejar. Minha família também não mora aqui, eu moro sozinho. Para o Ano Novo, é preciso esperar para ver o que o governo pretende fazer, estou esperando que faça algo”

Reyna Quejada, 31 anos, administradora (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Minhas expectativas estão bem mais ou menos porque as coisas estão muito ruins nestes dias. As vendas estão fracas e não tenho muitas expectativas não. Mas ainda penso em fazer algo para o Natal junto com a minha família e, para o Ano Novo pretendo, novamente, comemorar só com a família mesmo”

Francione Silva, 40 anos, açougueiro (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Não tenho expectativas, estou ‘blefado’, que significa zero, zerado. Nem o meu décimo saiu ainda, então traduzindo, será um Natal fraco, não farei nada neste Natal. Já no Ano Novo, no primeiro dia do ano é meu aniversário, então vou precisar fazer um empréstimo para comemorar porque não pode passar batido”

Roseane Gaudino, 40 anos, bióloga (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Minhas expectativas estão muito fracas, está tudo devagar porque estamos sem dinheiro e está tudo caro e nem animada eu estou para falar a verdade. Minha família sempre festeja, em todos os anos, mas neste ano estamos de luto. Meu pai faleceu há poucos dias e nem sabemos o que iremos fazer, mas de repente inventamos alguma coisa e mudamos este astral, mas se fosse hoje eu ficaria em casa sem fazer nada”

Welligton Batista da Silva, 35 anos, empresário (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Eu estou bastante otimista porque irei viajar para o Pará e, mesmo que fosse ficar por aqui, continuaria animado, pois estou com saúde graças a Deus. Ter saúde para mim e para minha família é o que importa e o restante a gente ajeita. A crise influencia, mas pegamos um frango, assamos, comemos em casa e pronto”