Cotidiano

Você na Folha debate Fiscalização de Recursos Públicos

POLIANA GIRARDI

Colaboradora da Folha

Nos últimos anos, temos acompanhado inúmeras denúncias sobre a má aplicação e desvio de dinheiro público nas mais diversas áreas, em especial Saúde, Segurança e Educação, que são as básicas para o bem-estar da sociedade. Para conter toda essa roubalheira, o País conta com órgãos fiscalizadores que devem cumprir a função de observar de perto as atividades que envolvam a aplicação do dinheiro público. A Folha foi às ruas para saber o que a população pensa sobre o assunto.

Ednalva Vieira, 54 anos, professora (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Os órgãos fiscalizadores não estão cumprindo com a função de fiscalizar o que está acontecendo com o dinheiro público. Vejo nas mídias comentários e notícias que me fazem questionar onde estavam os fiscais. É necessário mais rigor na fiscalização. Até no nosso dia a dia precisamos criar o hábito de cobrar transparência dos colegas para enxergar também que há algo muito errado acontecendo no nosso sistema de Saúde, Segurança e Educação”.

Carlos Alberto Alves Pereira, 54 anos, contador (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“O trabalho de fiscalização não está sendo bem feito. Se fizessem, não existiriam tantos casos de desvios de dinheiro público. É preciso um método mais rigoroso para identificar a raiz do problema e saber para onde vai ou foi o dinheiro e pedir prestação de contas de tudo o que foi feito com muito mais frequência”.

José Olinto, 69 anos, economista (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não há fiscalização por parte dos órgãos responsáveis. Algumas obras pela cidade, por exemplo, nem sequer tem alvará. Não existem pessoas específicas para fiscalizar de perto o que estão fazendo com o dinheiro público”.

Ilda Bezerra Lima, 64 anos, professora (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“O nosso Brasil está afundando de todas as maneiras. Não estão fiscalizando nada! Eu ainda espero por gestores federais e estaduais que façam algo em benefício da população e não só por si mesmos”.

Ilmaria Silva, 34 anos, atendente de caixa (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não estão fiscalizando direito. Se houvesse uma fiscalização séria, veríamos pouca ou nenhuma notícia sobre desvios do dinheiro público e teríamos os serviços de Saúde, Educação e Segurança bem melhores”.

Werner Mendes, 27 anos, vendedor (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

 “Tudo no nosso País parece não funcionar de forma ajustada ou com intensa fiscalização. Se tivessem fiscalizado como o governo do Estado estava aplicando o dinheiro público, Roraima não estaria vivendo a crise que estamos vendo e sofrendo com ela”.