Cotidiano

Você na Folha debate Gás de Cozinha

Após o reajuste feito em julho deste ano, a Petrobras informou que os preços do gás de cozinha serão novamente reajustados. Este ano a empresa já realizou duas reduções nos preços, em janeiro e abril, e uma elevação, em julho. O novo preço representa um ajuste de mais de 8,5%. A Folha foi às ruas saber a opinião das pessoas com relação a isso. Você acha justo o aumento do gás? Por quê?

Ohara Veras, 22 anos, estudante (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Eu particularmente não acho justo esse repasse para a população. Acredito que a crise financeira deveria ser administrada de uma forma melhor, na qual não prejudicasse as pessoas. Creio que os cortes deveriam ser feitos em outros setores e não no que é essencial para a população. Os impostos já são altos, por isso acho esse aumento um tanto quanto abusivo”.

Bruno Lima, 24 anos, vendedor (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não acho justo, pois tudo tem ficado caro ultimamente e o pior é que não há aumento no salário. Antigamente o governo federal aumentava o salário para depois aumentar os impostos, hoje em dia o que acontece é totalmente o contrário. Eu imagino as pessoas carentes, pois o gás é algo essencial para a população”.

Maria do Carmo, 75 anos, aposentada (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Claro que não acho justo esse aumento, até porque faz tempo que os funcionários não recebem nenhum tipo de aumento em seus salários. Há alguns dias eu estava comentando com meus filhos de que as coisas aqui estão ficando como na Venezuela. O dinheiro dos venezuelanos foi perdendo o valor da mesma forma que o nosso está perdendo. Esses imigrantes vieram para o Brasil, mas me pergunto para onde iríamos caso fosse necessário? As famílias que ganham um salário mínimo já não estão mais comendo, pois tudo tem ficado caro, tanto a energia, quanto a água, e agora o gás, sem falar nos produtos alimentícios. Realmente a situação do nosso país é lamentável”.

José Galdino, 66 anos, aposentado (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Em minha opinião, esses aumentos que as empresas impõem para a população nunca são justos. Acredito que as pessoas devem buscar os seus direitos, e bater de frente com os nossos governantes, para ver se agem de alguma forma que possa melhorar a situação que se encontra tanto o nosso país, quanto o nosso estado. Espero que os próximos governantes façam alguma coisa para intervir nessa problemática que assola a população”.

Vinícius Nascimento, 20 anos, militar do exército (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não concordo, acho injusto. Em minha opinião o gás já estava caro. Tudo isso tem prejudicado a população. Espero que de alguma forma as coisas possam melhorar, pois do jeito que está não dá para seguir em frente. Imagina as pessoas mais pobres, como fica a situação dessas famílias? Realmente tem sido complicado se manter aqui no nosso estado”.

Conceição de Maria, 63 anos, aposentada (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não acho justo, porque isso faz com que a vida se torne cada vez mais difícil para as pessoas. Antes o governo aumentava primeiramente o salário para depois aumentar o preço dos produtos em geral; era ruim, no entanto, era melhor do que está agora. Acredito que grande parte da população vai se sentir prejudicada, tanto quem recebe um salário mínimo, quanto às pessoas que são aposentadas, pois não vai haver aumento do salário, e isso vai pesar no bolso do cidadão e gerar uma série de consequências”.