Leidiana Silva
Docente do curso de Psicologia da Estácio
Discutir saúde mental é abordar o bem-estar integral do indivíduo, e isso inclui o ambiente de trabalho. Cuidar da saúde mental deve ser parte de iniciativas organizacionais que promovam o acolhimento e o apoio psicológico. É fundamental que as empresas desenvolvam programas contínuos de incentivo ao autocuidado, criando um espaço onde o diálogo sobre questões emocionais seja normalizado e incentivado.
A criação de momentos de conversa, além de programas de suporte emocional, pode impactar positivamente a produtividade e as relações no trabalho. Quando os colaboradores estão bem, conseguem lidar melhor com os desafios e pressões diárias. No entanto, a falta de suporte pode transformar o trabalho em um fardo pesado, prejudicando tanto o bem-estar pessoal quanto o desempenho profissional.
É fundamental que o cuidado com a saúde mental seja integrado à cultura organizacional, e não apenas abordado em campanhas pontuais, como as do mês de setembro. A empresa deve manter esse tema vivo ao longo de todo o ano, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável, onde os colaboradores se sintam à vontade para identificar suas dificuldades e buscar ajuda, se necessário.
A saúde mental, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um estado completo de bem-estar físico, social e mental. Por isso, é necessário que o tema seja discutido em todos os espaços, especialmente no ambiente de trabalho, onde passamos grande parte do tempo. As empresas têm um papel fundamental ao tratar da saúde física e, principalmente, emocional de seus colaboradores, garantindo que o cuidado com a saúde mental seja uma prática constante, de janeiro a janeiro.
Incentivar o diálogo sobre saúde mental e oferecer suporte adequado transforma o ambiente de trabalho em um espaço mais humano e acolhedor. O compromisso da empresa com o bem-estar de seus colaboradores reflete diretamente na produtividade e no sucesso organizacional.
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