Em todos os lugares do mundo temos a presença imprescindível da mulher, como formadora de opinião, gestora e o elo fortalecedor da família. É bem verdade que, ainda, ela não pode desempenhar o seu papel plenamente em vários países, por razões culturais – desde os primórdios da humanidade. Seja de ordem étnico/religiosa, tribal ou por imposição masculina. Somos todos, parte do universo humano buscando pelos mesmos objetivos e anseios. Portanto, a igualdade de direitos deve ser balizada para ambos, em todas as esferas da sociedade. “Enquanto o homem e a mulher não se reconhecerem como semelhantes, enquanto não se respeitarem como pessoas em que, do ponto de vista social, política e econômico, não há a menor diferença, os seres humanos estarão condenados a não verem o que têm de melhor: a sua liberdade. Simone Beauvoir (1908-1986) – escritora francesa.
Em 1910, a ativista alemã Clara Zetkin (1857-1933), propõe que o dia 8 de março seja declarado o Dia Internacional da Mulher. Era uma homenagem as 129 operárias que morreram carbonizadas em uma fábrica de tecidos, em Nova York, nos Estados Unidos, depois que a polícia ateou fogo no prédio onde trabalhavam (1857). Elas reivindicavam melhores jornadas de trabalho. A partir daí já foram desencadeados muitos movimentos em defesa da mulher. Como o da brasileira Bertha Lutz (1894-1976), pioneira na luta pelo voto feminino, ocorrido pela primeira vez no Brasil em 1932, e no mundo em 1893, na Nova Zelândia. Desde então já houve muita quebra de paradigmas, comprovando o profissionalismo e a excelência nos resultados quando as mulheres estão à frente, administrando e gerando prosperidade!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A mulher já faz parte do efetivo das forças armadas de vários países, como também do Brasil. A Marinha brasileira foi a primeira que admitiu a mulher em suas fileiras, em 1980. E, contabilizando o Exército e a Aeronáutica, elas somam mais de 37 mil do ativo das três forças militares do Brasil. É a mulher e o seu potencial inigualável em todos os âmbitos construindo a prosperidade para todos.
É a mulher conduzindo o concreto que cimenta os pilares das grandes obras, seja na engenharia ou no volante das grandes máquinas na terraplanagem de rodovias ou, nos canteiros das mineradoras – consolidando sonhos para futuras gerações. É a importância da mulher. Sejam as indígenas que aqui já habitavam muito antes do Brasil Colônia, sejam aquelas que dominam a arte e propagam a leveza ao mundo. São as mulheres: dedicadas educadoras, atuantes parlamentares, brilhantes escritoras, campeãs em todas as modalidades no esporte e em todas as áreas em que elas trabalham ou, a ciência muito bem representada pela neurocientista Lúcia Willadino Braga diretora-presidente da Rede Sarah. É a mulher contribuindo decisivamente para o Brasil pujante na esteira do terceiro milênio!
Parabéns a todas as mulheres pelo Mês Internacional da Mulher, Março de 2025!
Brasilmar do Nascimento Araújo * Jornalista e Poeta