(“…quer você coma e beba, faça tudo para a glória de Deus. (1ª Coríntios 10:31).
A intolerância à lactose é causada pela falta, no organismo humano, da enzima lactase e isso o incapacita de digerir a lactose do leite, a qual é um carboidrato, ou seja, um tipo de açúcar, que se transforma em energia ao entrar dentro do nosso sistema orgânico. Dessa forma se a pessoa não tem lactase o leite não consegue ser reabsorvido pelo intestino e aí acaba se desencadeando uma grave enfermidade. Sendo assim, alguns minutos ou horas após a ingestão do leite com lactose traz ao sistema intestinal grande desconforto abdominal, gases, diarreia, cólicas e, entre outros, náuseas.
Para a pessoa descobrir se tem intolerância à lactose o ideal é ela buscar ajuda de um médico. Se ficar diagnosticado que o paciente tem mesmo intolerância a essa substância, ele terá que deixar de consumir alguns alimentos segundo as orientações do seu médico, ou seja, alimentos feitos com leite, mas tem um detalhe importante que, deve ser lembrado sempre: o idoso tem a tendência de sofrer diminuição da produção da lactase e assim, é gerado também a intolerância à lactose nesse grupo de pessoas.
As causas dessa intolerância podem ser genéticas ou causada por enfermidades do intestino. Nesse caso, o correto é evitar o consumo de alimentos que contenham lactose e tomar bastante água para inibir uma possível desidratação, principalmente se houver diarreia, procurando se alimentar de alimentos saudáveis e mais do que isso, ser tratado por um médico e nutricionista.
É importante ler o rótulo dos produtos para saber se o alimento possui essa substância e caso a pessoa queira comer um alimento com lactose, deve tomar um suplemento com a enzima lactase para poder digeri-la, mas sempre com a supervisão de um médico.
O paciente não pode se esquecer que a intolerância à lactose pode causar a morte, mas há de ficar esclarecido que, embora não seja a intolerância em si a causa do óbito do paciente, ela pode se desencadear com sintomas extremos, caso o consumo de lactose seja muito alto. Nesse caso pode ocorrer, por exemplo, diarreia e uma desidratação grave que, se não for tratada pode levar sim, o paciente ao óbito. No entanto, hoje é possível resolver esse problema de saúde e só não se cuida quem não quer.
Marlene de Andrade
Médica formada pela UFF
Título em Medicina do Trabalho/ANANT
Perita em Tráfego/ABRAMET
Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED
Especialização em Educação em Saúde Pública/UNAERP
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
CRM-RR 339 RQE 341