Litíase biliar ou colelitíase é desencadeada por cálculos na vesícula biliar e a maior parte desses cálculos, são formados de colesterol. Colesterol é um tipo de gordura, ou seja, é um lipídio que desempenha funções importantes no organismo, entretanto, ele pode causar problemas se for consumido em excesso, por isso, a nossa alimentação deve ser equilibrada.
A hipercolesterolemia ocorre quando os níveis de colesterol, no sangue, estão elevados e passam a fazer parte, do grupo de risco, principalmente às seguintes pessoas: as mais de 40 anos, ser mulher, estar em idade fértil, história familiar dessa doença e, entre outros, gravidez.
A litíase biliar pode provocar icterícia, fezes gordurosas, cansaço, falta de apetite, coceira no corpo, perda de peso, cirrose, fezes muito claras, urina escura, fezes oleosas, fraqueza, perda do apetite e do peso, obesidade, diabetes, aumento do fígado e, entre outros, a pessoa ser branca.
Muitos pacientes com litíase biliar são assintomáticos ou apresentam poucos sintomas e quando eles aparecem é devido uma oclusão no fígado, o qual produz a bile, que é uma substância
essencial para a digestão e absorção de gorduras e algumas vitaminas. Ela também ajuda a eliminar do organismo produtos residuais, como bilirrubina e colesterol em excesso.
A vesícula biliar é um órgão pequeno em forma de pera, localizado por baixo do fígado, que armazena a bile produzida pelo fígado. Ela desempenha um papel vital na manutenção de nossa saúde e está relacionada ao nosso processo digestivo e grande parte é eliminada na urina e nas fezes. A quantidade de bilirrubina no sangue pode aumentar, sinalizando quadros como anemia hemolítica autoimune,
hepatite, cálculos nas vias biliares e, entre outras, algumas neoplasias. O exame de bilirrubina pode ser solicitado quando há suspeita de doenças hepáticas.
Se a pessoa perde a vesícula, o corpo se adapta e compensa a ausência desse órgão, mas para ajudar na digestão e evitar desconfortos, é importante seguir as orientações de um médico gastroenterologista, adotar uma dieta equilibrada e saudável, limitar o consumo de gorduras e, entre outros, mastigar bem a comida.
Marlene de Andrade
Médica formada pela UFF-1976
Título em Medicina do Trabalho/ANAMT
Perita em Tráfego/ABRAMET
Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED
Curso de psiquiatria no Hospital das FFAA-Brasília
Especialização em Educação de Saúde Pública/UNAERP
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
CRM-RR 339 RQE 341