OPINIÃO

Síndrome do intestino irritável

“A alegria faz bem a saúde. Estar sempre triste é morrer aos poucos”. (Provérbios 17:22)

Essa síndrome bastante incômoda é um distúrbio nos movimentos do intestino grosso e, ocasionalmente, no intestino delgado. Os sinais e sintomas são muito desconfortantes no abdômen, podendo ocorrer diarreia ou prisão de ventre; cólicas; contrações exageradas depois da ingestão de alimentos gordurosos; motilidade anormal do intestino delgado durante o jejum; distensão abdominal; contrações devido a estresse; alterações psicológicas; infecções; processos inflamatórios; intolerância a determinados tipos de alimentos; maior sensibilidade à distensão intestinal, alterações na motilidade intestinal; modificação das bactérias da flora intestinal após infecções; depressão; ansiedade; dor abdominal e, entre outros, muitos gases na região do abdômen.

Os sinais e sintomas, às vezes, pioram depois da ingestão de certos alimentos e eles têm que permanecerem presentes no paciente, pelo menos doze semanas, visto que, só assim o médico assistente do paciente, poderá selar esse diagnóstico.

Não, se sabe como essa enfermidade se desencadeia no ser humano. O diagnóstico dela é baseado nos sinais e sintomas, e através da colonoscopia.

O médico de forma bem criteriosa, poderá descobrir doenças mais graves e que podem ser confundidas com essa síndrome que não tem nada a ver com câncer intestinal, pois esse problema de saúde não se transforma em câncer colorretal, ou em outras doenças também graves relacionadas ao intestino.

A síndrome do intestino irritável não tem cura, mas necessita de tratamento para diminuir os sinais e sintomas, todavia o paciente precisa fazer mudanças na alimentação e no estilo de vida. Além disso, deve fazer uso de medicamentos em fases mais intensas se essa enfermidade estiver provocando muito desconforto.

O paciente pode passar longos períodos sem manifestações clínicas, mas o problema sempre pode retornar, tanto por distúrbios intestinais quanto por fatores emocionais.

As recomendações para que haja melhora do quadro clínico é evitar alimentos que desencadeiem as crises; não comer alimentos gordurosos; evitar alimentos que produzam gases; não ingerir bebidas alcoólicas e as que contenham cafeína e álcool; não mascar chicletes e nem chupar balas que contenham sorbitol; fazer exercícios físicos; evitar açúcar; não fumar; evitar leite e seus derivados; evitar alimentos embutidos, conservantes, aditivos, sódio e colesterol. Temos que entender que a prevenção é a melhor escolha e todos nós devemos ser preventivos.

Marlene de Andrade

Médica formada pela UFF

Título em Medicina do Trabalho/ANAMT

Perita em Tráfego/ABRAMET

Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED

Especialização em Educação de Saúde Pública/UNAERP

Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL

CRM-RR 339 RQE 341