Polícia

101 inquéritos foram instaurados na Delegacia Geral de Homicídios em 2015

Balanço geral foi anunciado em coletiva de imprensa na manhã de hoje, 30. Do total, 71 são casos de homicídio, 20 tentativas de homicídio e 10 de latrocínio

A Polícia Civil divulgou hoje, 30, o balanço geral das atividades da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) e do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa na sede da Cidade da Polícia Civil, com a presença da delegada-geral da Polícia Civil, Haydée Magalhães, a delegada titular da DGH, Miriam Di Manso e a delegada do DHPP, Débora Alves.

De acordo com a delegada Débora Alves, os trabalhos à frente do departamento se iniciaram apenas em outubro, mas foi o suficiente para a identificação de algumas necessidades da DGH.

Foi firmada uma parceria com o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), s Vara de Execução de Penas de Medidas Alternativas e a Polícia Federal de Roraima (PFRR).

“Com essa parceria com o Tribunal, nós conseguimos esse mês de dezembro, a doação de vários móveis e equipamentos de informática para a DGH e o DHPP. Além disso, a parceria é importante por que nós estaremos recebendo pessoas condenadas à prestação pecuniária e a prestação de determinados serviços à comunidade e vão ser bem úteis pra essas unidades policiais”.

Além disso, segundo a delegada, o departamento também está na finalização da elaboração de uma cartilha de orientação às escolas, as famílias, aos hospitais, como prevenir o desaparecimento de crianças, homens e mulheres.

DGH

“Como titular da DGH, nos iniciamos os trabalhos com a nova equipe em fevereiro e mudamos a forma de atuação dos plantonistas, delegados e agentes que trabalham diretamente nas investigações, o que nos possibilitou chegar à autoria dos crimes nas primeiras 48h e na maioria dos casos, até mesmo em 24h”, relatou a delegada Miriam Di Manso.

Além disso, a delegada reforçou que dos 101 inquéritos instaurados na DGH em 2015, 71 deles foram de homicídio, 20 tentativas de homicídio e 10 de latrocínio. Os crimes de latrocínio foram resolvidos em sua totalidade. Miriam lembrou que esse número confere somente à Capital e zona rural de Boa Vista, área de atuação da DGH.

“Essa dinâmica de trabalho nossa tem sido positiva, tem demonstrado um resultado que eu acredito que esteja agradando a sociedade. E os vinte casos pendentes de estão com as investigações adiantadas, alguns aguardam resposta da própria Justiça, nos casos de quebra de sigilo”, concluiu.

Matéria completa na edição impressa da Folha de amanhã, 31.