POLÍCIA CIVIL

Acusado de matar homem no Piauí é preso em Roraima 11 anos após o crime

Francisco Amaro de Castro será levado para o sistema prisional piauiense, onde ficará à disposição da Justiça

Imagem sem efeito do acusado não foi divulgada (Foto: Divulgação)
Imagem sem efeito do acusado não foi divulgada (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Roraima prendeu preventivamente, em Boa Vista, Francisco Amaro de Castro, acusado de matar um homem com várias facadas na cidade de Francisco Santos (PI) no ano de 2012. Ele será levado para o sistema prisional piauiense, onde ficará à disposição da Justiça. O mandado foi expedido pela 5ª Vara de Picos (PI).

O crime aconteceu na noite de 29 de julho de 2012. Testemunhas relataram à Polícia Civil do Piauí que Francisco, conhecido como Mauro, se aproximou rapidamente da vítima Martiliano Alves, o esfaqueou e fugiu do local. A faca usada no crime e o veículo do suspeito (que tinha uma outra faca entortada) foram apreendidos.

À imprensa do Piauí, o delegado de Combate às Facções, Homicídios e Tráfico de Drogas de Picos, Alexandre de Alcântara, explicou que a localização do foragido foi possível após minuciosa investigação. “Através de levantamento realizado, a polícia logrou êxito em localizá-lo. Pedimos a população que continue colaborando com denúncias anônimas”, informou.

O juiz do caso, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, chegou a negar o pedido de revogação da prisão preventiva do acusado, feito pela defesa dele e pela Defensoria Pública do Piauí. O Ministério Público sugeriu a manutenção da medida, o que foi acatado por Carvalho.

“Desde os fatos já passaram-se mais de 10 (dez) anos, todas as diligências realizadas para tentar localizar o réu foram insuficientes e o prejuízo provocado com a persistente recusa do réu ao atender aos chamados da justiça revelam ser a prisão preventiva o único meio capaz de cessar os riscos que sua liberdade causa”, destacou o magistrado em decisão de abril de 2023.

“Qualquer outra medida cautelar diversa da prisão mostra-se insuficiente ao caso concreto, pois é grande o risco de nova fuga e mais uma vez o processo vê-se prejudicado pela ação do réu”, completou o juiz, que tem convocado testemunhas que possam esclarecer o crime.