Uma investigação realizada pela Polícia Civil de Roraima no esclarecimento de furtos consecutivos ocorridos em propriedades situadas na vicinal Água Boa, Zona Rural da Capital. Três pessoas acusadas dos crimes de furtos foram identificadas e quatro pessoas foram presas por receptação culposa e uma ainda não foi localizada.
As investigações levaram os policiais inicialmente até R. R. A., de 29 anos, que estava em posse do telefone celular de uma das vítimas. Ao ser interrogado, ele confessou ter praticado os furtos, detalhando que agiu sozinho em uma chácara e em parceria com M. A. S., de 28 anos, numa segunda chácara. Indicou ainda que a prática dos crimes contou com a participação da investigada N. S. L. O., de 34 anos. A mulher usava o carro dela para transportar os produtos dos furtos e levar aos receptadores para a venda.
Com as diligências, os policiais identificaram todos os receptadores que compraram os objetos furtados. São eles: o venezuelano J. C. P. B., de 34 anos, os comerciantes brasileiros V. L. M. B., de 63 anos, F. C. N., de 25 anos, e R. F. B., de 30 anos.
Em uma propriedade, foi constatado o furto de uma TV de 75 polegadas e um celular Samsung. Em outra propriedade, os criminosos levaram quatro TVs, sendo uma de 75 polegadas, uma de 58 polegadas, uma de 60 polegadas e outra de 65 polegadas.
De acordo com a delegada Miriam Di Manso, que está respondendo pela titularidade do 5º DP, as diligências estão em andamento para localizar uma quinta pessoa, já identificada, apontada como receptadora de uma televisão que ainda não foi apreendida.
As três pessoas acusadas de crimes de furtos foram indiciadas e vão responder em liberdade. As investigações estão em andamento para comprovar a participação delas em outros furtos ocorridos na região da Água Boa.
Contra os receptadores foram lavrados TCOs (Termos Circunstanciados de Ocorrências), considerado crime de menor potencial ofensivo.
A delegada orientou às pessoas para que evitem comprar objetos sem as respectivas notas fiscais e evitarem constrangimento.
“Quem compra produto de furto ou de roubo também comete crime. No momento que essas pessoas são identificadas elas passam a responder por esses crimes, sendo presas em flagrante, pois o crime de receptação é de ação contínua. Portanto, o correto é, ao comprar um objeto de segunda mão, exigir a nota fiscal ou outras garantias que demonstrem a boa procedência do objeto”, orientou.