Polícia

Advogado investigado se apresenta no MPRR

O advogado acusado de integrar organização criminosa se apresentou agora a noite no MP/RR

O advogado investigado na Operação Weak Link, acusado de integrar as organizações criminosas que estão atuando no sistema prisional de Roraima, se apresentou no final da tarde de hoje 19/09 aos promotores de justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR).
Acompanhado de três advogados, o acusado foi conduzido para a Polícia Federal para notificação da prisão e, posteriormente, encaminhado ao Comando de Policiamento da Capital (CPC), onde cumprirá prisão preventiva.
Conforme a investigação do MPRR e Polícia Federal, o integrante das organizações criminosas, se valia de sua prerrogativa de advogado para cometar crimes dentro e fora do sistema prisional, inclusive levando chips de celulares e efetuava recarga para os presos, dentre outros.
A operação
Durante a operação Weak Link, foram cumpridos 16 mandados de prisão e 6 mandados de busca e apreensão. As diligências ainda estão em curso.
Entre as pessoas presas está também um funcionário da Caixa Econômica Federal, que repassava informações de clientes para que assaltantes praticassem crimes, a exemplo da “saidinha de banco”.
Inicialmente, 95 pessoas são alvo da operação. Deste total, 75 encontram-se no sistema prisional e e terão seu regime de cumprimento de pena agravado, bem como responderão por outros crimes comprovados na operação.
Investigação
Além do GAECO e da Polícia Federal, a investigação conta com o apoio de outros órgãos. Cerca de 400 policiais, entre federais, civis e em especial, da Polícia Militar, que estão atuando para o cumprimento de 23 mandados em Boa Vista/RR e no estado do Paraná.
O combate à organização criminosa foi possível graças à atuação dos promotores de justiça do GAECO que, juntamente com a Polícia Federal e diversas instituições, passaram a acompanhar a ação dos membros e mapearam a estrutura da facção, resultando na prisão dos envolvidos. A investigação continua e outras pessoas podem ser presas a qualquer momento.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social MP