Um morador da Vila de Samaúma, no Município de Mucajaí, foi assassinado à queima-roupa, na noite de domingo. O homem foi identificado pela polícia como o agricultor Jesiel Dantas do Rego, de 41 anos, conhecido na região como “Caçarola”. A família acredita que se trata de um latrocínio, roubo seguido de morte. O principal acesso à vila é feito pela RR-205, devido à proximidade com o Município de Alto Alegre, região Centro-Oeste do Estado.
Jesiel morava sozinho num sítio e, no domingo, passou a tarde em um bar, bebendo com algumas pessoas, uma delas já foi identificada pela polícia e foi levada à delegacia para prestar depoimentos. A família afirma que não tem suspeitos. “Mas tudo indica que mataram para roubar. Ainda colocaram a faca na mão dele para fazer uma maquiagem, mas na carteira dele não tinha mais dinheiro nem um documento. Ele estava bebendo, acho que viram ele com dinheiro, seguiram e mataram”, revelou o irmão da vítima.
Quando os parentes questionaram o proprietário do bar e outras testemunhas do fato, ninguém soube explicar se a vítima saiu do local caminhando ou se saiu de moto. Quando o encontraram, ele já estava morto na beira da RR-205.
O corpo foi encontrado na metade do caminho entre o Rio Mucajaí e a Vila Samaúma, nas proximidades de um ponto de prostituição. “A gente ficou sabendo que deram dois tiros e hoje, aqui no IML, já disseram que foram três tiros”, destacou o sobrinho. Os familiares afirmam que o homem morava sozinho, mas os irmãos e tios têm propriedades próximas à dele e que rotineiramente mantinham contato. “A gente mora em Alto Alegre, mas sempre conversamos. Ele morava na Vicinal 15”, acrescentou.
Ao ouvir os disparos um morador de um sítio às margens da RR-205, ele foi averiguar a situação e encontrou o homem morto. De acordo com a polícia os disparos à queima-roupa mataram a vítima na hora.
Na manhã de ontem, a família foi ao Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer a liberação do corpo e o translado até o Município de Alto Alegre, onde foi realizado funeral e sepultamento.
Policiais militares e policiais civis estão trabalhando em conjunto para elucidar o crime e ressaltaram que, observando alguns indícios, podem chegar aos autores, que já foram apontados pela investigação. Até o final da tarde desta segunda-feira ninguém havia sido preso. (J.B)
