Polícia

Agricultor morre e família reclama sobre demora na remoção de corpo

Na manhã dessa terça-feira, dia 3, familiares do agricultor Edinaldo Correia Costa, de 40 anos, aguardavam a liberação de seu corpo na sede do Instituto de Medicina Legal (IML), mas com total descontentamento. Segundo eles, a morte aconteceu no último domingo, 1o, e o corpo só chegou até Boa Vista na madrugada de ontem.

A vítima morreu em consequência de um traumatismo cranioencefálico depois que uma árvore caiu sobre ele, dentro dos limites de uma propriedade que fica na vicinal 10 de Caroebe, cerca de 53 quilômetros da sede do município. No local, ele trabalhava como serrador.

“Eu não sei o que aconteceu, mas ele morreu às 17h de domingo, quando tinha terminado de fazer uma derrubada e uma árvore caiu por cima dele, acertando a cabeça. Como demorou a voltar e ninguém ouviu barulho de motosserra, fomos ver o que tinha acontecido e encontramos o corpo ainda quente porque tinha acabado de acontecer e ele estava suado. No mesmo dia ligamos para a Polícia e enquanto ninguém foi buscar o corpo, um irmão nosso ficou dentro do mato, cuidando”, contou um dos familiares.

Com o amanhecer do dia, na segunda-feira, 2, os parentes voltaram a pedir a remoção, mas o rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML) não chegou até meio dia. “Eles foram buscar um corpo em Rorainópolis e nós pensamos que de lá iriam buscar o corpo do meu cunhado, mas vieram direto para Boa Vista”, acrescentou.

Somente na tarde da segunda-feira o corpo foi resgatado da região de mata e trazido para a Capital, chegando durante a madrugada de ontem. “Quando chegaram para pegar, o corpo já estava cheio de moscas-varejeiras. Para nós é uma falta de respeito. Por causa disso tudo, talvez a gente nem consiga fazer velório e tenha que sair daqui direto para o enterro”, disse o cunhado.

A esposa estava muito abalada, mas contou que tem dois filhos com a vítima, sendo um adolescente de 17 anos e um menino de 11 anos.